Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

(DAVID) When I met you I could see your light It felt so right, you were the one for me I’d never been so in love before So I locked that door and threw away the key But soon enough came the darkest times And all those signs stacked this long list You and I, we can never be one We tried to run but you’re so hard to resist Resist We split ways ‘cus we thought it was right But now none of us can sleep at night Oh no I fell hard for you More than I ever knew (so vicious, so truly repetitious) You won’t get rid of me Well I can’t get rid of you One of us should know Do we stay, do we go? (ambitious and highly superstitious) You’re hard to resist now Why do I keep resisting you?

(ALICE) When I met you I could see your light It felt so right, you were the one for me It was nothing like I’d seen before It was hard to ignore but nothing comes for free Soon enough we were out of control Two angry souls except when we kissed Now I guess I just keep hurting myself I’m out of the shelf but, man, you’re hard to resist Resist We split ways ‘cus we thought it was right But now none of us can sleep at night Oh no I fell hard for you More than I ever knew And it’s getting so vicious So truly, so truly repetitious One of us should know Do we stay, do we go? And still we insist, You’re hard to resist now Why do I keep resisting you?

(DAVID) Oh no I fell hard for you More than I ever knew (so vicious, so truly repetitious) You won’t get rid of me Well I can’t get rid of you (ALICE) One of us should know Do we stay, do we go? And still we insist You’re hard to resist now Why do I keep resisting you? So vicious.

 

Wish I could, I could've said goodbye
I would've said what I wanted to
Maybe even cried for you
If I knew it would be the last time
I would've broke my heart in two
Tryin' to save a part of you
Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
No other name falling off my lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Or let another day begin
Won't even let the sunlight in
No, I'll never love again
I'll never love again, oh, oh, oh, oh
When we first met
I never thought that I would fall
I never thought that I'd find myself
Lying in your arms
And I want to pretend that it's not true
Oh baby, that you're gone
'Cause my world keeps turning, and turning, and turning
And I'm not moving on
Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
No other name falling off my lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Or let another day begin
Won't even let the sunlight in
No, I'll never love
I don't wanna know this feeling
Unless it's you and me
I don't wanna waste a moment, ooh
And I don't wanna give somebody else the better part of me
I would rather wait for you, ooh
Don't wanna feel another touch
Don't wanna start another fire
Don't wanna know another kiss
Baby, unless they are your lips
Don't wanna give my heart away
To another stranger
Don't let another day begin
Won't let the sunlight in
Oh, I'll never love again
Never love again
Never love again
Oh, I'll never love again

Deixa-me ir
Embora do teu centro
Onde eu souber existir

 

Deixa-me ir
Onde eu não sei andar a sós
Poder viver
Da minha voz
Se incendeia é bem melhor
Que ter ideia do que é amar
Relatado a negro

 

No meu passeio eu vi
Gente a andar a pé
Os que vão primeiro ser
No que ainda não é
Não sei pintar
Amor sem ser da
Cor que enche tudo

 

Deixa-me ir
Embora do teu centro
Onde eu puder existir
Ser mais do que eu sinto

 

Deixa-me ir
Se eu não sei andar a sós
Vou querer dizer
Com a minha voz
Se incendeia é hem melhor
Que ter a ideia do que é amar
Relatado a negro
No meu passeio eu vi
Gente a andar a pé
Os que vão primeiro ser
No que ainda não é
Não sei pintar amor
Só sei que cor
Que enche tudo

A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired, unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide
With no alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent, silent
This is my final fit
My final bellyache
With no alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises, please
Such a pretty house
And such a pretty garden
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises, please
 

Assombroso.

Com uma vénia e um abraço aos homens que não têm vergonha ou medo de chorar.

 

empresta-me os teus

olhos uma vez
que os meus não são de gente, apenas rapaz.
é só o tempo de me aperceber
da visão que se turva para ser de mulher.

empresta-me uma chávena de sal
e mostra-me a receita do caldo lacrimal.
é só o tempo de te convencer
que nem precipitado consigo chover.

não é um adágio que nos persegue,
que um homem só não chora porque não consegue.

empresta-me esse efeminado luto;
ser masculino é ter-se o lenço enxuto.
é só o tempo de me maquilhar
de pranto transparente (a cor de mulher).

não nasci pedra, nasci rapaz
que um homem só não chora por não ser capaz.

os homens fazem fogo, com dois paus eles fazem fogo.
por troca ensino-te a queimar.

tu és corrente e eu finjo mar
que um homem, para que chore, não pode chorar.

 

No teu poema
Existe um verso em branco e sem medida
Um corpo que respira, um céu aberto
Janela debruçada para a vida.
No teu poema
Existe a dor calada lá no fundo
O passo da coragem em casa escura
E aberta, uma varanda para o mundo.

Existe a noite
O riso e a voz refeita à luz do dia
A festa da senhora da agonia
E o cansaço do corpo que adormece em cama fria.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco ou forte
O risco, a raiva, a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe o grito e o eco da metralha
A dor que sei de cor mas não recito
E os sonos inquietos de quem falha.
No teu poema
Existe um cantochão alentejano
A rua e o pregão de uma varina
E um barco assoprado a todo o pano.

Existe a noite
O canto em vozes juntas, vozes certas
Canção de uma só letra e um só destino a embarcar
O cais da nova nau das descobertas.
Existe um rio
A sina de quem nasce fraco, ou forte
O risco, a raiva e a luta de quem cai ou que resiste
Que vence ou adormece antes da morte.

No teu poema
Existe a esperança acesa atrás do muro
Existe tudo mais que ainda me escapa
E um verso em branco à espera... do futuro.

O meu amigo João Morais está prestes a lançar o seu segundo álbum de originais e, a julgar pelas pérolas do primeiro, será imperdível.

Ainda não escutei uma canção do João de que não gostasse muito. O ritmo de Bossa Nova e samba em português lusitano, a harmonia melódica e irrepreensível, com uns laivos de jazz, os poemas extraordinários e os instrumentais requintadamente deliciosos.

Ouçam, deixem-se viajar pela sonoridade doce e inquietante e sigam de perto a carreira do João, que tem tudo para explodir! Se gostarem tanto quanto eu, divulguem, que a boa música deve ser partilhada.

página de Facebook e o canal no Youtube do João esperam a vossa visita. 

 

 

 

Já não caibo numa casa
Onde o espaço é todo meu
Não são obras que me salvam
Eu só sei crescer

Durmo de janela aberta
Tenho os braços no estendal
Eu podia acenar-vos
Mas só sei crescer

Leio o topo da estante
Tudo livros de engordar
E eu preciso abreviar-me

Mas só sei crescer

Qualquer palmo que me meça
É de mão sem cicatriz
O que eu sou é largo de ossos
Pois só sei crescer

Eu só me caibo cá dentro
Mas bato no peito
Por estar com meu ar rarefeito
Eu inicio o discurso
Citando o sujeito
Primeira pessoa é preceito

Eu nem cá dentro me caibo
Pois bate a cabeça no teto
E cai na travessa
Eu já calei o discurso
Que a língua tropeça
Mas o gigantismo amordaça

Eu já invento virtude
No pico não peco
Lá em baixo ficava marreco
Estou tão em-mim-mesmado
É tiro ao boneco
Gigante barrado no beco

Eu já não sei inventar-me
É só mais do mesmo
Fermento em massa de autismo
Eu nem de mim já me pasmo
Há mar e marasmo
Há ir e voltar aforismo

Mas eu só sei crescer

Quando nos dias maus, de abandono, de incertezas, de quebras, te surge uma nau de tinto alentejano por esse rio acima, com a promessa de céus estrelados e abraços doces, enxugas a lágrima teimosa e bebes um golo. Brindas às incertezas que podem ser surpresas muito boas e segues em frente, com mais uns epítetos na bagagem do quase nada que és. 

Por este rio acima
Deixando para trás
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Flutuando nas águas
Dos rios dos céus
Escorre o gengibre e o mel
Sedas porcelanas
Pimenta e canela
Recebendo ofertas
De músicas suaves
Em nossas orelhas
leve como o ar
A terra a navegar
Meu bem como eu vou
Por este rio acima

Por este rio acima
Os barcos vão pintados
De muitas pinturas
Descrevem varandas
E os cabelos de Inês
Desenham memórias
Ao longo da água
Bosques enfeitiçados
Soutos laranjeiras
Campinas de trigo
Amores repartidos
Afagam as dores
Quando são sentidos
Monstros adormecidos
Na esfera do fogo
Como nasce a paz
Por este rio acima

Meu sonho
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
Meu bem

Por este rio acima
Isto que é de uns
Também é de outros
Não é mais nem menos
Nascidos foram todos
Do suor da fêmea
Do calor do macho
Aquilo que uns tratam
Não hão-de tratar
Outros de outra coisa
Pois o que vende o fresco
Não vende o salgado
Nem também o seco
Na terra em harmonia
Perfeita e suave
Das margens do rio
Por este rio acima

Meu sonho
Quanto eu te quero
Eu nem sei
Eu nem sei
Fica um bocadinho mais
Que eu também
Que eu também
Meu bem

Por este rio acima
Deixando para trás
A côncava funda
Da casa do fumo
Cheguei perto do sonho
Flutuando nas águas
Dos rios dos céus
Escorre o gengibre e o mel
Sedas porcelanas
Pimenta e canela
Recebendo ofertas
De músicas suaves
Em nossas orelhas
Leve como o ar
A terra a navegar
Meu bem como eu vou
Por este rio acima

Isto.

 

Eu não sei quantas vezes te vais matar até eu cair
Eu não sei quantas vezes vais fugir para não voltar
Eu não sei qual das fugas iguais será excepção
E talvez um dia seja eu a largar a mão

Eu quero ver quantas vezes me vais ferir até ganhar
Quero saber se o que vem te dá razões para confiar
e entender que eu te sei sarar, te sei fazer feliz

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois... os dois...

E ninguém te vai prometer que é para sempre a paixão
E ninguém te vai jurar que é o fim da solidão
Mas eu não te sei apagar sem que possas entender:
o que o acaso nos mostrou a razão fez esquecer...

Porque eu sei que existir ao pé de ti é bem melhor
Eu sei que depois da tempestade vem azul
Eu já sei de cor o espaço do teu corpo para mim

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois... os dois...

Eu não sei quantas vezes te vais matar até cair
Mas se é tão fácil escurecer e tão simples eu fugir...

Hoje vou-te querer roubar outra vez
Hoje vou-te querer provar outra vez
Vem viajar e ficando para depois,
os dois.

[Sérgio, esta é para ti. Muitos parabéns! Beijinhos verdes! 😊💚] 

And who by fire, who by water,

Who in the sunshine, who in the night time,

Who by high ordeal, who by common trial,

Who in your merry merry month of may,

Who by very slow decay,

And who shall I say is calling?

And who in her lonely slip, who by barbiturate,

Who in these realms of love, who by something blunt,

And who by avalanche, who by powder,

Who for his greed, who for his hunger,

And who shall I say is calling?

And who by brave assent, who by accident,

Who in solitude, who in this mirror,

Who by his lady's command, who by his own hand,

Who in mortal chains, who in power,

And who shall I say is calling?

Feliz aniversário, doce S. 

Quero ser só, 
Quero ter só algo mais, 
Que eu nada sou sem companhia. 
Diz-me quem eu sou como se o não fosse. 
A rua quebra-me a força negativa. 

 

Sorrir, 
Não é pêra doce! 
Diz-me quem eu sou como se o não fosse. 
Matei o monstro da monagamia, 
e a minha vida parou na letra S. 
A minha mão não quer, 
Que eu mate agora, 
Eu mesmo nunca sei. 
Eu posso dar, 
Posso dar mundo, 
Tal fosse um copo grande embora sem o fundo. 
Eu não entendo mas amo quem tu és, 
E que assim sendo padeço a teus pés. 
Matei o monstro da monagamia, 
e a minha vida parou na letra S.

 

Trudging slowly over wet sand
Back to the bench where your clothes were stolen
This is the coastal town
That they forgot to close down
Armageddon, come Armageddon!
Come, Armageddon! Come!

Everyday is like Sunday
Everyday is silent and grey

Hide on the promenade
Etch a postcard:
"How I Dearly Wish I Was Not Here"
In the seaside town
That they forgot to bomb
Come, come, come, nuclear bomb

Everyday is like Sunday
Everyday is silent and grey

Trudging back over pebbles and sand
And a strange dust lands on your hands
(And on your face)
(On your face)
(On your face)
(On your face)

Everyday is like Sunday
"Win yourself a cheap tray"
Share some greased tea with me
Everyday is silent and grey

Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

It sees right through me
A bullet it comes and takes me
And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u ?
Who are u?

Ever since I saw you
I want to hold you
Like you were the one

You feet rest on my shoes
I sing this song for you
Just to see you smile

And I love you I love you
I love you but I fear you

Who are u?
Who are u?

For how long
How strong do I
Still have to be?

How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I
Still have to be?
How come you mean so much to me?

And I love you I love you
I want you but I fear you

Who are u?
Who are you?

For how long
How strong do I
Still have to be?
How come you mean so much to me?

For how long
How strong do I
Still have to be?

[Alma de tripeira nascida na margem certa confessa-se.]

[Hook: Capicua]
Dou-te com a mão pesada
Quando é carinho ou quando é castigo
Olho de cara lavada
Quando te digo que sou perigo

Eu só tenho uma palavra
Dita na cara, clara como água
Eu agarro, não abraço
Dás o dedo eu quero o braço

[Verse 1: Capicua]
Rosa-dos-ventos no cabelo, estrela polar ao peito
Porte, mulher do norte, forte, ar de respeito
Jeito de quem traça a eito, comanda a valsa
Feito de ter graça, raça é o conceito
Manda na praça e não disfarça que é rainha altiva
Menina matriarca, marca de cidade, diva
Busto de granito esculpido no fio da navalha
Curto é o pavio em rastilho fagulha brava

[Verse 2: M7]
Quem é que encanta com o sorriso de catraia
Tem mão na anca se precisa roda a saia
Lá é levada da breca, se não te curte é directa
Não consegue pôr cara de quem recebe uma caneca
Se o homem não se comporta troca o canhão da porta
E depois sai louca para beijar na boca a carioca
Porque tem pêlo na venta, Kahlo como a Frida
Na vida não se lamenta aguenta de cabeça erguida

[Hook: Capicua]
Dou-te com a mão pesada
Quando é carinho ou quando é castigo
Olho de cara lavada
Quando te digo que sou perigo

Eu só tenho uma palavra
Dita na tua cara, clara como água
Eu agarro, não abraço
Dás o dedo eu quero o braço

[Outro: Capicua]
A prosa que enfeitiça, maga manha que conquista
Dengosa sem preguiça atiça a cobiça à vista
Tem alma cigana, cigarra atarefada
Sem calma, comanda a cidade à desgarrada

[Hook: Capicua]
Dou-te com a mão pesada
Quando é carinho ou quando é castigo
Olho de cara lavada
Quando te digo que sou perigo

Eu só tenho uma palavra
Dita na cara, clara como água
Eu agarro, não abraço
Dás o dedo eu quero o braço

[Verse 3: M7]
Guerreira, arregaço as mangas e chego onde quero
Veio mudar por estas bandas o conceito de mulher
Antes só a fumar charros na banheira
Que ficar a ganhar pó com dó de si na prateleira
Tripeira com muito orgulho
Tripa por qualquer bagulho
Evita dizer "tem calma!" se não assumes barulho
Quando ama é por inteiro, ergue à volta uma muralha
Mas pensa nela primeiro, não se fica por migalha

[Verse 4: Capicua]
Para onde aponta a bússola
"É o azimute"
Para quando a afronta é explícita
"É atitude"
Não iludo, trago música translúcida no clube
O zumbido ao teu ouvido é o efeito da altitude
Grito, sou guerreira, desnorteio, sou nortenha
Impero porque carrego o meu sonho, convicta
Tripo, sou tripeira de ferro sou ferrenha e não nego
Que mantenho o meu trono, invicta

[Hook: Capicua]
Dou-te com a mão pesada
Quando é carinho ou quando é castigo
Olho de cara lavada
Quando te digo que sou perigo

Eu só tenho uma palavra
Dita na cara, clara como água
Eu agarro, não abraço
Dás o dedo eu quero o braço

(Dás o dedo, quero o braço...)

Your heart is broken 
And you don't seem to mind 
I guess it happened 
A little too many times, too many times 

You tried and you got tired 
Those long half-written stories 
You held a fire 
Right under the snow 

They don’t, they don’t 
How could they really know?, they don’t 
They don’t know how it really feels 
They’re just here on holidays 
Like dummies filling landscapes 
How could they see you cry 
Do you remember me? 
I was the one that held you through 
I held the spotlight when you did that crazy dance
I danced with you, I felt like superstars do 
Me and you 
We're just like superstars 


I was around you 
You couldn't really tell 
I held you close while 
While you drove you just drove into hell, you know 

A kind of hurt that binds 
A light that loves you blind 
And while your feet go 
They go deeper in the sand 
You wait and drown 
You're waving to the crowd that sits 
But they don’t know how it really feels 
They're just here on holidays 
Like dummies filling landscapes 
How could they see you cry 
Do you remember me? 
I was the one that held you through 
I held the spotlight when you did that crazy dance with me

Yeah you did that crazy dance 
You did that crazy dance for me 

Did that crazy dance, did that crazy dance... 

'Cause they don't know how it really feels 
They’re just here on holidays 
Like dummies filling landscapes 
How could they see us cry? 
Now do you remember me? 
I was the one that held you through 
I held the spotlight when you did that crazy dance for me
As I danced with you, I felt like superstars do 
Me and you 
We're just like superstars 

Danced with you, just like superstars do 
Me and you 
We're just like superstars

 

Hey, you
I'm just now leaving
Can I come around later on this evening?
Or do you need time?
Yes, of course, that's fine

Hey, you
Goodmorning
I'm sure you're busy now, why else would you ignore me?
Or do you need space?
You can't help it if your mind has changed

So go ahead and break my heart again
Leave me wonderin' why the hell I ever let you in
Are you the definition of insanity?
Or am I?
Oh, it must be nice
To love someone who lets you break them twice

You're so blue
Are you still breathing?
Won't you tell me if you found that deeper meaning
Do you think I've gone blind?
I know it's not the truth when you say, I'm fine

So go ahead and break my heart again
Leave me wonderin' why the hell I ever let you in
Are you the definition of insanity?
Or am I?
Oh, it must be nice
To love someone who lets you break them twice

Don't pretend that I'm the instigator
You were the one, but you were born to say goodbye
Kissed me, half a decade later
That same perfume, those same sad eyes

Go ahead and break my heart again
Leave me wonderin' why the hell I ever let you in
Are you the definition of insanity?
Or am I?
Or am I?
It must be nice
To love someone who lets you break them twice

Oh
Oh
Ooh, ah
Ah
Ah
Ah
Ah
Ooh ah
Ah
Ah
Ah
Did you ever want it?
Did you want it bad?
Oh, my
It tears me apart
Did you ever fight it?
All of the pain, so much power
Running through my veins
Bleeding, I'm bleeding
My cold little heart
Oh I, I can't stand myself
And I know
In my heart, in this cold heart
I can live or I can die
I believe if I just try
You believe in you and I
In you and I
In you and I
In you and I
Did you ever notice
I've been ashamed
All my life
I've been playing games
We can try to hide it
It's all the same
I've been losing you
One day at a time
Bleeding, I'm bleeding
My cold little heart
Oh I, I can't stand myself
And I know
In my heart, in this cold heart
I can live or I can die
I believe if I just try
You believe in you and I
In my heart, in this cold heart
I can live or I can die
I believe if I just try
You believe in you and I
In you and I
In you and I
In you and I
In you and I
In you and I
In you and I
In you and I
Maybe this time I can be strong
But since I know who I am
I'm probably wrong
Maybe this time I can go far
But thinking about where I've been
Ain't helping me start

 

Abre os olhos são seis da tarde
De um dia que já passou
Acordei dentro de um corpo dormente
Tão igual ao que se deitou

Hoje eu não sou
Transparente tão ausente
Já esqueci tudo o que lembrei
Hoje eu não sou
Quase nada alma apagada
E tenho tanto que ainda não dei

Saio de casa passo apressado
Mas não sei bem para onde vou
Sigo a calçada, mas está desfocada
Tanta gente que aqui já passou

Hoje eu não sou
Quase morto controlo remoto
Sou boneco à tua mercê
Hoje eu não sou
De joelhos bola de espelhos
Dá-me luz mas nunca me vê

Hoje eu não sou
Hoje eu não estou
Sou um fantasma de um desejo
Sou só uma boca sem teu beijo
Hoje eu não sou
Hoje eu não estou
Sou uma chaga sempre aberta
E o teu abraço só aperta onde eu não sou

Ponho dois pratos na mesa um retrato
Em que sorris para quem o tirou
Faço as perguntas dou as respostas
Tu já foste eu ainda aqui estou

Hoje eu não sou
Já deitado farol apagado
Quarto escuro não sei de quem
Hoje eu não sou
Uma prece só reconhece
A tua voz e a de mais ninguém

Hoje eu não sou
Hoje eu não estou
Sou um fantasma de um desejo
Sou só uma boca sem teu beijo
Hoje eu não sou
Hoje eu não estou
Sou uma chaga sempre aberta
E o teu abraço só aperta onde eu não sou

O teu abraço só aperta onde eu não estou

Onde estás
No escuro eu não te vejo
Tudo me faz
Lembrar de ti mas não te tenho