Queria escrever coisas sensatas, coisas credíveis e cheias da racionalidade que me vai faltando. Mil e um textos começados, mil e uma ideias à deriva. Ia escrever sobre o turismo, sobre o racismo e a caridadezinha. Não consigo escrever nada além de duas frases, nada me sai escorreito, o tema na minha cabeça é sempre o mesmo, em repetição perpétua. Sinto-me presa e isso vai ter de acabar. Se não há quem corte suavemente este limbo, dar-lhe-ei uma machadada, não quero saber se sangra ou não.