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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

somos nós. São as nossas palavras, são os nossos beijos e as palavras que trocam em silêncio.


Nunca ninguém me compreendeu como tu compreendes. Nunca ninguém te leu como eu te leio, cada sombra do olhar, cada vírgula distraída - como quando fechas os olhos a meio das frases.


 


 










 


 


 


Podes parar de correr. Chegaste a casa.

Mais:


Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto tanto de ti. Gosto de ti. 



 

Escrito há algum tempo, quando não havia fresta de dúvida. É o teu presente de aniversário. Parabéns.



  • Não mais ter de traduzir as metáforas.

  • Os beijos. Únicos. Os mais doces.

  • Duas mãos que buscam incessantemente as minhas (independentemente do onde e do quando).

  • Os sorrisos em que os olhos enfrentam e contemplam os meus.

  • O sentimento de igualdade. Não melhor nem pior em nada.

  • A descoberta, de assuntos e canções e planos a cada duas frases.

  • A vontade de estarmos presentes em cada momento. Nem só nos bons, nem só nos maus.

  • Sentir-me bonita aos olhos dele.

  • A sensualidade não se esgotar à superfície da pele.

  • Fazer descobertas no outro não implica necessariamente fazer concessões.

  • Nunca haver espaço para duvidar que aquele amor é todo meu.


 



  • A trabalhar muito e durante muito tempo. E não, o trabalho não liberta.

  • A almoçar, jantar, 'cafezar', 'chazar' e 'copar' com pessoas de quem gosto muito.

  • A dormir, mas pouco. (Com menos de 8h não me oriento. E fico com olheiras terríveis.)

  • A atender telefonemas como se dum ritual se tratasse, sem saber bem em prol de quê.

  • A escrever muito, mentalmente, antes de conseguir adormecer...

  • A pensar nas próximas viagens.

  • A pensar que devia começar a estudar...

  • A perder-me em reflexões inconsequentes*...


 



 


 


 


* Por exemplo, na abundância de animais de estimação chamados Luna perto da minha vida. Ou onde terei metido o estojo de pó compacto que não vejo desde ontem de manhã. Ou a fazer to-do lists que crescem como fungos nos azulejos da casa-de-banho. Ou a tentar dar um sentido qualquer à vida.

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