Mas que sei eu das folhas no outonoao vento vorazmente arremessadasquando eu passo pelas madrugadastal como passaria qualquer dono?Eu sei que é vão o vento e lento o sonoe acabam coisas mal principiadasno ínvio precipício das geadas que pressinto no meu fundo abandono Nenhum súbito lamenta a dor de assim passar que me atormenta e me ergue no ar como outra folhaqualquer. Mas eu sei que sei destas manhãs?As coisas vêm vão e são tão vãscomo este olhar que ignoro que me olha
in Todos os Poemas