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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

E se às vezes só cá venho depositar caca é porque há demasiadas coisas sérias e pesadas que não têm cabimento aqui.


 


Saber o que fazer,
Com isto a acontecer,
Num caso como o meu.
Ter o meu amor,
Para dar e pra vender,
Mas sei que vou ficar,
Por ter o que eu não tenho,
Eu sei que vou ficar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero ser feliz.
É de pedir aos céus,
Porque este amor é meu,
E cedo vou saber,
Que triste é viver.
Que sina, ai, que amor,
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.


Sentir, não mentir,
Amar e querer ficar,
Que pena é ver-te assim,
Já sem saberes de ti.
Rasguei o teu perdão,
Quis ser o que já fui,
Eu não vou mais fugir.
A viagem começou,
Porque este amor é meu
E cedo vou saber,
Que triste é viver.
Que sina, ai, que amor.
Já nem vou mais chorar,
Gritar, ligar, voltar,
A máquina parou,
Deixou de tocar.
É de pedir aos céus,
A mim, a ti e a Deus,
Que eu quero é ser feliz.
É de pedir aos céus.


Porque este amor é teu,
E eu já só vou amar,
Que bom não acabou,
A máquina acordou.

Aquela altura do ano sem a menor relevância para não-católicos, em que os coelhinhos põem ovos, que são de chocolate e ocos, em que há um feriado à sexta-feira (estamos mesmo num estado laico?) em que não se come carne, e passados dois dias se finca o dente em pequenos cabritinhos silenciados, para comemorar a ressurreição dum carpinteiro desempregado, bastardo, que andava enrolado com uma senhora da vida e liderava um gang de alucinados cuja ocupação principal era viajar na maionese.

 

(O meu querido Saramago já não está cá, alguém tem de tentar manter a heresia em dia.)

 

 

 

 

 

 

 

 

Boa Páscoa, everyone! Eu vou ali comemorar os tempos em que os portugueses tinham tomates e mudavam as coisas que estavam mal.