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Uma técnica de recrutamento que me avaliou mostrou-me os resultados dum questionário de avaliação psicológica que tinha feito previamente. Tudo muito verdade, e um resultado "extremadíssimo": parece que sou uma pessoa altamente conceptual.
(Aceita-se cargos de topo a preço de saldo.)
Sensualidade pura.
Quando eu for eleita (cofcof) Portugal passa a produzir bens alimentares, primeiro para consumo interno e só depois para exportar (a produção nacional de alimentos só é exportada se o consumo interno for integralmente satisfeito – ou seja, só se importa alimentos que não sejam produzidos em terras lusas); o objectivo é reduzir ao indispensável a importação. E a principal exportação vai ser o sol, que os turistas têm de vir cá à procura. Vai vir chartres de turistas todos os dias, vende-se sol, mar, pescarias, birdwatching, azeite, vinho, pão, queijo, sapatos, têxteis, cultura e tecnologia. Leiloa-se concessões piscatórias em 50% da ZEE, o resto fica para nós. Vende-se conservas. Faz-se viveiros naturais de atuns, sardinhas, carapaus, ostras, cação... acabam-se os eucaliptais, põe-se no lugar deles sobreiros, azinheiras, pinheiros, nogueiras, etc. - só espécies endémicas. Vamos voltar a investir na cortiça e exportá-la também. O tabaco começa a ser taxado com taxa especial de IVA de 95% (e nos rótulos deve constar “cancro em palitos”); o açúcar, óleos vegetais e carnes vermelhas passam a ser racionados e assim poupa-se milhões no Sistema Nacional de Saúde. Será proibido fumar em todos os espaços públicos, fechados e abertos. As drogas serão todas liberalizadas e vendidas só com receita médica nas farmácias. A educação passa a ser completamente em vez de tendencialmente gratuita e quem até aos 18 anos não conseguir passar com aproveitamento os 12 anos obrigatórios, trabalha gratuitamente 20h semanais para o Estado até conseguir. Os contributos do herário público para as instituições religiosas acaba e as instituições religiosas começam a pagar mais impostos do que as empresas. Os clubes desportivos idem. Existirá um tecto máximo para os salários de quaisquer profissões e quaisquer cargos, no estado ou privados, sem benesses extra. (Estou a pensar em 20 k€/mês. A primeira-ministra ;) aufere o salário máximo.) O salário máximo deve ser atingido após 10 anos de experiência para as profissões de professores, polícias, cientistas, enfermeiros, médicos, deputados e todos em serviço directo ao Estado. TODOS os partidos políticos terão assento parlamentar obrigatório, ainda que o n.º de eleitores seja directamente proporcional ao peso dos votos dos deputados. Todos os hospitais e clínicas privados serão utilizados para escoar os pacientes que não tenham lugar no SNS a custo zero e esse é a única condição fiscal imposta para manterem o negócio aberto. Cada município manterá, do mesmo modo que faz com espaços de cultura e lazer, de acesso livre: espaços de hortas comuns, ensino para adultos (cursos gratuitos, com oferta de refeição semanal, de cidadania, sustentabilidade, apoio social, etc.), espaços integrados de jardim de infância e de 3ª idade, biblioteca e centro de tecnologias. Todos os reclusos, independentemente da pena, terão um horário de trabalho (não remunerado) de 5h de 2ª a sábado, frequência diária (4h) de cursos de reabilitação e reintegração na sociedade e possibilidade de saída todos os domingos, com vigilância electrónica. As pensões deixam de ser acumuláveis e têm o mesmo valor mínimo que o salário mínimo, indexado a 2.000€ em 2011 + inflacção, e o valor máximo igual ao salário máximo. O horário de trabalho passa a ter um valor máximo de 35h semanais para full-time. O hino nacional será substituído pela carvalhesa canção "E o Povo, Pá?". Os Homens da Luta e Paulo Futre integrarão a comissão de conselheiros da presidência. A primeira-ministra (eu) terá direito a 3 meses de férias por ano e mais 3 em visitas oficiais. :D
Querem melhor programa eleitoral? TOCA A VOTAR!
A sic diz que a carqueja é "secada" ao escuro e novamente no FB alguém diz que não "exita". Aaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh!
É sempre um beijo teu. Toda a tua graça, toda a tua doçura, nesses lábios que soltam o meu nome como se cantassem um hino.
É amor, és tu, amor.
"Escrever é fazer recuar a morte, é dilatar o espaço da vida."
Irritam-me as pessoas que criticam sem saber, que dizem mal, que acusam e que generalizam. Irritam-me as pessoas que assumem à partida que todos os que fazem x são y. Irritam-me as pessoas que se presumem melhores que os outros, donas de uma suprema inteligência que as distingue dos demais. Irritam-me as pessoas que partem do princípio que os outros são todos tolinhos, mentecaptos, limitados, distraídos, pacóvios, bacocos e, portanto, tudo o que fazem está mal ou não tem valor, ou é um fenómeno raro que se lhes permite com um tom condescendente. Irritam-me as pessoas que apreciam ser de um nível que crêem superior. Irritam-me as pessoas que pensam que ser melhor é ter melhor, que vivem para o ter e esquecem o ser. Irritam-me as pessoas que têm uma reacção alérgica ao povo, aos pobres, às maiorias, ao vulgar, ao fora de moda. Irritam-me as pessoas elitistas, snobs, que têm a mania que são eruditas. Irritam-me as pessoas que recusam o pop (de popular), o simples, o barato, o perto. Sei que também sou tudo isto, demasiadas vezes. Tenho preconceitos e já por muitas vezes rotulei automaticamente (o que significa de forma injusta) pessoas, sem bem conhecer, sem fazer ideia do que cada um tem dentro de si. E isso ainda me irrita mais. Porque sei (e sei que sei bem) que nem tudo é o que parece e que o que parece interessa pouco.
Desçamos à terra por um momento. Toda a gente concorda se dissermos que vivemos num mundo fútil, materialista, injusto. E o que fazemos? Seguimos a corrente. Aceitamos as regras e obedecemos-lhes, em vez de as repudiarmos, de nos recusarmos a ser fúteis, materialistas, injustos. Queremos ser iguais aos outros para depois sermos melhores. Porque é que sermos quem somos não nos basta? Este estigma de se ser pequenino, impotente, insignificante é uma sabotagem tremenda à felicidade, quer em termos individuais, quer globais. É ceder, aceitar a derrota sem antes ir à luta, é castrar a força da unidade e condenar o potencial da união. Cada pessoa é um mundo, imparável, que pode tudo aquilo que quiser. Muitas pessoas juntas, mais do que mudar o mundo, podem criar um mundo! Importante é ser feliz. E, repito amiúde, ser feliz começa por se ser quem se quer ser, por fazer o que gosta de fazer. A felicidade é ter liberdade para errar, é perder o medo.
Hoje quero pedir a todos os que me lêem que se libertem dos muros que são os preconceitos, as regras, as generalizações; que experimentem por um dia fazer o que vos dá na bolha. Que pensem outside the box para variar. E que sejam quem gostariam de ser, seja isso o que for.