Quando chegar aos "entas" quero ser como a Scarlet Red: feliz também com a casca!
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Quando chegar aos "entas" quero ser como a Scarlet Red: feliz também com a casca!
Estou viva, stop.
Sem tempo, stop.
Défice de sono a agravar, curso a levar-me a todos os limites, trabalho a lixar-me como de costume. STOP!
Só me apetece chorar, não importa o pretexto. Apetece-me deixar rolar o meu sal, fechar os olhos e sentir a tua mão a afagar-me o cabelo sem perguntas, só uma festa no cabelo e um beijo dos teus na minha bochecha. É isso, não é chorar que me apetece. Tenho vontade, mas apeteces-me tu. Só tu, meu amor.
O dia em que a activista em mim superou a tímida em mim.
O dia em que jantei (vou jantar) pelas 2 da madrugada.
O dia em que recebi 8 corações doces a juntar ao dele, que é meu.
O dia em que fiz em menos de 12 horas o trabalho de 6 dias.
O dia em que tive a grande lata ousei colocar uma alusão a teorias matemáticas e estatísticas complexas num ensaio sobre literatura.
O dia em que ainda não foi desta que fui aos santos.
O dia em que nem todas as más notícias me fazem desistir das minhas lutas.
dia looooongo...
Eu mio. Também rosno e mostro a dentuça. Ladrar, só ocasionalmente, aos cães.
E daqui tirei mais um insight sobre toda a minha insanidade emocional.
or maybe just towards "citizens" who are stupid enough to keep voting for the same fascist, corrupt, liars...
no Portal do Eleitor que consultei há pouco, vi isto:
Podia ter ficado quieta e encolher os ombros, podia. Mas fazendo jus à fama que ganhei na DRH da minha empresa, de "pessoa que quer mudar o mundo" (com entoação negativa, como quem recomenda "fica mas é quietinha que ainda te lixas"), não fiquei. O mundo muda-se aos poucochinhos e se toda a gente fizer um bocadinho todos os dias é muito mais fácil.
Yours truly,
The Dreamer :)
deve mesmo ser andar a corrigir o que está mal: mal feito, mal escrito, mal pensado. Ninguém acha muita piada a que leve o perfeccionismo além do que me diz respeito, e eu não acho piada nenhuma à desatenção, à incompetência e ao laxismo, muito menos à postura do "eles que façam", "não quero saber". É mais forte do que eu. Se houve coisa que aprendi nos últimos 2 dias é que é mesmo mais forte do que eu. Mesmo quando tento com todas as forças ficar calada, não consigo. Ou melhor, até consigo não dizer com palavras, mas ao que parece a minha expressão diz tudo e às tantas rebento doutra maneira. É por essas e por outras que continuo a preferir ser fiel ao que sinto e penso, a dizer na altura o que me passa pela cabeça.
(Se alguém souber de bons workshops de inteligência emocional, auto-controle e gestão de sentimentos, agradece-se a dica.)
- Yes.
- I'm not.
- What are we gonna do about that?... Zzzzz
- ...
Na semana deserta entre o Natal e o Ano Novo, chovia o Chiado todo com aquele cheiro de ciclo prestes a recomeçar.
Debaixo do toldo que ainda cheirava ao doce dos crepes ao lado, dois espelhos de frente um para o outro devolvem-se o que são, uma fuga apressada e uma pausa em contemplação.
"Se não estivesses caidinha por mim, podíamos ter aqui uma bela amizade." desviou-se o espelho da moldura.
Termos passado a fingir que nenhum dos dois existe tem resultado lindamente, de facto.
Eu já preciso de olhar duas vezes para identificar aquela cara familiar, tu já não precisas de olhar duas vezes até decidires fingir que não me vês.
A frontalidade é tão bonita, não é?
E agora, faço o quê?
Há pessoas que nunca têm tempo. Pessoas a quem o tempo pesa, porque corre e correm atrás do tempo.
Há pessoas que estão sempre ocupadas a ter falta de tempo, porque ocupam o tempo nas suas ocupações.
Há pessoas que nunca respondem porque estão sem tempo e ocupadas e se tu não és mais importante que a ocupação que ocupa tempo ficas sem resposta.
Há pessoas que não param para te dizer olá porque se pararem perdem tempo e precisam do tempo para ocupar sem pensar que já não dizem olá há muito tempo.
Há muitas coisas que eu tenho de dizer a pessoas destas, mas não posso dizer agora, porque afinal, também não tenho tempo.