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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

A Boneca de Luxo, do Truman Capote. Às tantas, uma frase conhecida. Olá... Exactamente o que o sr. metade-da-laranja me disse há umas semanas. Não sendo propriamente exlusiva, é uma frase duma superlatividade rara. E que me agrada, ainda mais nos lábios dele, porque eu estou aqui e nós não somos ficção. ;)


 


Medo de não ter um abrigo quando a chuva cai mais forte. Medo de passar frio. Medo de estagnar naquela fase transitória do "quero ser independente e livre e feliz mas não sei para onde ir".


Pois.


 


Mas ainda a propósito do "amo-te" (Beagle, é para ti), não sei se é algo que só está no fim das etapas que antecipamos lógicas e sequenciais. Ou pelo menos sei que as etapas não têm de surgir ordeiras e em velocidade de cruzeiro. Podem bem saltar ao eixo e quando dás por elas estás a fazer o que achavas impossível, falas do "sempre" com a pureza do primeiro amor e sentes cada sílaba. Sabes que aquela pessoa que conheceste há 3 semanas É o Amor da tua vida, sabes desde o primeiro dia, e quando essa pessoa te conhece a alma de cor e olha-a de frente, sem medo algum, te pega nas mãos e te pergunta "sabes que te amo?", sentes uma paz, mágica, como se o Universo todo confluísse para aquele momento, para aquelas palavras que se materializam naquele beijo e não importa o tempo que passou, o pouco calendário que viram juntos ou todas as estórias que ainda estão por acontecer. Sabes, porque todas as tuas células te dizem, porque todos os sinais garantem, que aquilo é o Amor que imaginavas e muito além, SABES que aconteça o que acontecer, aquela é A tua história de Amor. As etapas que racionalmente esperas que se sucedam, o conhecer a outra pessoa doutros ângulos, saber os seus segredos, partilhar momentos, ultrapassar as dificuldades, vão surgindo, sim. E cada uma confirmando aquele primeiro momento.


 


A Pipoca de Saltos Altos deu o mote, a gente responde aquilo que tem a certeza que é verdade dentro do íntimo.


De cada um dos outros, bem... Nunca se pode saber o que se passa dentro da cabeça dos outros.


 


São palavras, e arrisco dizer sentimentos, completamente diferentes. Faz-me comichão a banalização do "amo-te" entre os miúdos de hoje, que dizem "amo-te" uns aos outros, entre amigos, sem o menor pudor. Temo que estejam a diminuir o próprio sentimento.


 


Se é verdade que o amor assume muitas formas (amor fraterno, amizade, por aí fora), também é verdade que ainda não conseguimos arranjar um lexema que melhor retrate O Amor, aquele Amor que nos deixa K.O., por que cometemos as maiores loucuras, que nos leva a todos os extremos e que nos apazigua de tal forma as dores e as carências que pensamos estar perante um complemento que a vida toda faltou e que, quando é encontrado, nos leva aos píncaros da felicidade. Já lhe chamei "síndrome peça no puzzle" por não saber dizer melhor. E é por este sentimento ser tão especial, tão raro quando é pleno e incondicional, que lhe temos vindo a reservar a palavra. Que, digo eu, não deve ser esbanjada. É uma palavra que só faz sentido dizer-se quase em jeito de confissão, nem sempre olhos nos olhos, até porque se diz "amo-te" sem sequer o verbalizar e o amor nunca esteve preso a barreiras físicas.


 


Não, não é a mesma coisa. Eu gosto muito de vinho tinto e queijo, e gosto muito da Sandra e do Miguel. Eu adoro viajar, adoro escrever e pintar, e adoro a minha avó. Mas adorar é um sugar a felicidade do momento, da companhia, duma acção, é contemplação. Adora-se um quadro, uma música, ou comer caracóis. Adora-se quando a admiração por alguém é extrema, mas só adorar não significa aquela chama do "fogo que arde sem se ver". É um problema de expressão indeed, como diriam os Clã. A palavra amor não chega para traduzir em verbo o calor que se sente na alma, todas as palavras são insuficientes e cada uma delas parece supérflua.


 


Dizer "adoro-te" ou dizer "amo-te" é como comparar um convite para passar um fim-de-semana fora, ou a vida toda ao lado de alguém. Ambos podem ser muito bons, mas a escala é de todo diferente. Se há ainda quem pense de outra forma, é puxar pela memória. Toda a gente se lembra da primeira vez que lhe disseram "amo-te" ou que o disseram a alguém. Alguém se lembra da primeira vez em que se soltou o "adoro-te"? Comparem os sentimentos implícitos. Ou então ao contrário. Experimentem, quando estiverem com a pessoa mais-que-tudo, abracem-n@ e digam "amo-te" ou "adoro-te" conforme o que parecer mais certo para o momento, e a seguir pensem no que aconteceu. =)


 

Ali na Cocó na fralda falava-se de fobias. No caso concreto, fobia de baratas. Não consigo compreender plenamente de onde surge uma fobia por um animalzinho tão discreto e inofensivo, mas os fenómenos da psique não são para (eu) compreender.


O facto é que uma fobia pode ser deveras incapacitante e deve procurar-se ajuda para ultrapassar.


São ou não são umas fofinhas? ;)


Baratinhas, ratinhos, cobrinhas, acho todos magníficos. Mas se eu dissesse o que me causa verdadeiro asco, daquele em que se chega a iniciar o refluxo do vómito só pela sugestão do assunto, riam-se. Até porque muita gente o fez e espero mesmo que não o continue a fazer (blhargh!!!). No outro dia o assunto foi abordado numa animação... Blhargh!!! Tive de mudar de canal.


 

Em termos práticos, como é que se faz face às dificuldades generalizadas e crescentes do país e do mundo, sem passar necessidades?


 


Se, ou quando, fizer um guia prático, poderia começar assim.


 


1 - ter consciência política. Ir às urnas sabendo o que se faz e o que significa votar nuns ou noutros. Começa tudo aqui. Mas só este tema dava para uma tese...


Ok, vamos presumir que esta parte já está coberta à partida. Falso alarme, então:


 


1 - Estabelecer prioridades. Muitas serão comuns a toda a gente, outras nem tanto, e cabe a cada um, ou à sede familiar, decidir o que é mais imprescindível para si e as suas circunstâncias. Manter um negócio, ampliar a família, saúde ou educação, trazer família de outro país, whatever. Importante é não ceder à dispersão. Ninguém consegue tudo ao mesmo tempo, pelo que há que distinguir urgências, necessidades, caprichos de acordo com o que se pretende da, ou na, vida.


 


2 - Viver de acordo com as possibilidades e necessidades, que é como quem diz Planear. Fazer contas ao deve e ao haver. Saber fazer contas e concretizar. Não ter só uma ideia e estimar por alto. Agarrar nos recibos e construir um plano. Saber exactamente quanto se gasta em quê. O Microsoft Excel tem uns orçamentos pessoais mensais muito simples que se pode preencher, por exemplo. É muito útil olhar para números em vez de ter ideias aproximadas. Se só se consegue poupar 100€ por mês é um disparate comprar qualquer coisa que tenha uma prestação de 200€ e isso parece não ser óbvio para muitas, mesmo muitas, pessoas. Se a casa de 4 quartos está no limite do que pode pagar, opte pela de 3 quartos. Os juros vão subir, os ordenados não. O telemóvel topo de gama que até bate claras em castelo é muito giro, mas não alimenta e custa dinheiro que você não tem. Se só precisa de utilizar os básicos, deixe-se estar quieto que esse telemóvel até só tem um ano e o dinheiro faz falta é para fazer aquela consulta ao dentista que tem andado a adiar. Precisa mesmo de mais um par de sapatos?


 


3 - Fugir aos juros. Não comprar nada a prestações com juros (a casa tem mesmo que ser, então não decida antes de procurar bem todas as opções e negociar!), não fazer empréstimos pessoais (as taxas são ridículas, de 20 a 30% e mais!). É um dos maiores erros que endivida as famílias e acaba por encostá-las à parede. Se não pode pagar tudo duma vez, não compre. Espere até poder. Ou então opte por uma campanha de prestações sem juros, mas lembre-se de contar com aquela prestação todos os meses durante x tempo. Aquela verba extra não vai cair do ar!


 


4 - Estimar o que se tem. Não estragar. Cuidar das coisas, todas as coisas, desde electrodomésticos à roupa e mesmo ao emprego. Se se vive num orçamento apertado, não nos podemos dar ao luxo de espatifar carros/frigoríficos/óculos/ténis/you name it. Investir em alguma manutenção é mais barato do que deitar fora e comprar outro. Se acontecer mesmo um acidente qualquer e surgir uma despesa inesperada... Ver ponto seguinte.


 


5 - Poupar. Prevenir. Não contar com o ovo no cú da galinha. Porque se hoje está difícil amanhã pode estar ainda mais, porque os impostos multiplicam-se, os preços sobem, os salários descem, porque os azares e imprevistos acontecem, porque ninguém sabe o dia de amanhã. E se um elemento do agregado familiar fica doente, ou perde o emprego, ou tem um problema qualquer? Estipular uma verba realista e possível para poupar mensalmente é o melhor plano. Colocar numa conta bancária que possa render alguns juros é melhor do que num mealheiro, fazer uma poupança-reforma (pesar os prós e os contras, claro), seja. É importante ter um pé-de-meia para não se ver "descalço" numa qualquer aflição.


 


6 - Reduzir, reutilizar e reciclar - devia ser o lema de vida de toda a gente. Os filhos mais novos a usarem coisas que foram dos mais velhos(berços, cadeirinhas e a parafernália toda envolvida nessa aventura de ter crianças, roupa, livros e tudo o mais que seja possível). Libertem-se dos preconceitos! Aceitem o que quem pode e quer vos dá. A prima vai deitar fora um sofá perfeitamente bom e o vosso está a desfazer-se? Levem-no para casa e agradeçam as centenas de euros que acabaram de poupar. O casaco do vizinho já não lhe serve? Até assenta mesmo bem em si. Não é vergonha usar nada em segunda-mão, é inteligência e boa gestão.


 


7 - Saber comprar. Estar atento aos preços, ver as opções. As diferenças de preço podem ser abismais. Mais uma vez, libertem-se dos preconceitos! Dêem uma oportunidade às marcas brancas, ao low-cost, esqueçam as etiquetas. Pagar 1,37€ por 8 iogurtes bons é um óptimo preço. Pagar 3,15€ por 4 iogurtes é estupidez. Aproveitar promoções realmente vantajosas e comprar a quantidade adequada. Se o detergente para a roupa está a menos de metade do preço, leve duas ou mais embalagens. Não se estraga e está a poupar dez ou vinte euros. O sabonete hiper-mega-cremoso e cheirosinho custa o triplo do de marca branca? Não me diga "Ah, mas é muito melhor!" antes de experimentar, porque não é! E quem diz iogurtes, detergentes e sabonetes diz tudo. No vestuário e calçado as diferenças são gritantes. Tudo isto junto não são trocos, é antes uma parcela bem grande do potencial de poupança de qualquer agregado familiar. Experimente!


 


8 - Anular desperdícios. Primeiro, na comida. Não se deita comida fora, ponto. Usa-se a imaginação, aproveita-se todos os restos e não se deixa estragar uma nêspera que seja. Depois, em tudo o resto: energia, papel, detergentes, tecidos, tudo. Política dos 3 R sempre presente! Há por aí quem saiba muito mais do assunto do que eu, inclusivamente bloggers excelentes que partilham as suas dicas.


 


9 - Exterminar futilidades. Comecemos pelos vícios. Deixe de fumar imediatamente! Poupa uma brutalidade de dinheiro e poupa algo que não tem preço: a sua saúde e a dos que o rodeiam. Se tem dificuldades orçamentais não está em condições de não olhar aos pequenos gastos. Os pequenos gastos acumulados são gastos grandes. Uma revista cor-de-rosa todos dias são dezenas de euros ao fim do mês e este é apenas um dos exemplos. Identifique os "pequenos nadas" que se tornaram hábitos e faça as contas.


 


10 - Encontrar alternativas. Levar lancheira em vez de almoçar no restaurante todos os dias. Em vez de parar para tomar o pequeno-almoço no café, use esse tempo para tomar em casa uma refeição mais saudável com opções que não tem fora de casa. Cereais e fruta, por exemplo. Já pensou que paga por um galão mais do que por um litro de leite? E que tal experimentar andar a pé e usar os transportes públicos em vez de andar sempre de rabinho tremido? Poupa-se no bólide, no combustível e nos cremes anti-celulite.


 


Para começo, este é um resumo. Talvez crie outro blog sobre o assunto. Veremos.

Não peço desculpa a ninguém pelas minhas opções. Até porque as tomaria de novo, apenas com algumas nuances distintas. Por exemplo, adiaria o curso da minha vida. Primeiro arranjava ferramentas de trabalho que me permitissem ter seguro um salário confortável e só depois me dedicava ao incontornável amor da minha vida (o intelectual, entenda-se).


 


Bem, continuando... Como protótipo da geração à rasca, ou geração desenrascada, curso feito, pensei para com os meus botões que não ia mais depender dos meus pais para sobreviver, custasse o que custasse. Empregos na minha área não havia (e não há), de facto, mas havia outras formas de trabalho e exploração que não me apetece abordar agora e "mãos à obra". Fiz aquilo que queria, ganhei mal, continuei a ser pobre e cada vez mais forreta, das minhas custosas poupanças fiz o maior gasto da minha vida. Assim à cabeça, foram cinco mil euros. Tudo o que uma miúda de vinte e poucos anos tinha conseguido amealhar. Ah, compraste um carro! Tiraste um gap-year! Qual quê, pessoas! Fiz um mestrado. Ainda estava na fase romântica de insistir em querer o impossível: um bom emprego a fazer o que gosto. Não resultou. Com uma dor no coração, bati com a porta, segui em frente e continuei a desenrascar-me, sem pedir nada a ninguém. Fui para outra área, agarrei o primeiro trabalho que apareceu. Ganhava até um pouco mais. As coisas começaram a correr bem e cheguei a uma altura em que realmente ganhava muito bem a fazer algo de perfeitamente insípido, mas com um comodismo que até permitiu em simultâneo, acumular com outro emprego no ensino superior, uma área próxima da minha que se revelou uma excelente surpresa, matou as saudades do meu grande amor durante uns tempos e poupar uns trocos.


 


Sempre soube exactamente quais são as minhas prioridades na vida. Sempre soube que é preciso fazer escolhas e fi-las em consciência. Abdiquei de coisas que queria muito por motivos pessoais (alguns por ser uma lamechas muito apegada à família, outros por ser uma ingénua e acreditar em tudo o que me dizem), mas também não abro mão da minha felicidade. E ser feliz passa por se fazer coisas que nos dêem prazer. Digo eu. Se há quem seja feliz por ter um carro xpto ou uma mala de marca, quem sou eu para contestar? Para mim, ser feliz é ter momentos de paixão, de delícia, de encantamento. Portanto bem lá no topo da minha lista de prioridades estão a saúde e as viagens; porque preciso de saúde para viajar como quero e desfrutar, e porque as viagens fazem-me bem ao corpo e sobretudo à alma. E logo a seguir (sim, depois!) vem a minha independência e o conhecimento. Trocando por miúdos, ter a minha casinha linda com vista para o meu rio, pagar as minhas contas e aprender.


 


Portanto, os salários (que de há uns tempos para cá ficaram anorécticos de tão magros) são orientados para as minhas prioridades.


 


1 - assegurar os tratamentos/medicamentos/consultas e tudo o mais que por acaso preciso com uma regularidade que não agradaria a ninguém;


2 - assegurar as minhas passeatas pelo mundo, com mais ou menos ousadia dependendo da possibilidade e nunca ao contrário;


3 - contar com as despesas fixas mensais: casa, condomínio, seguros, água, electricidade, gás, internet, transportes, alimentação, higiene, vestuário, etc.


4 - cursos, formação, o culto das paixões. Porque se amor há só um, as paixões são mais que muitas e eu tenho uma lista generosa de coisas de que gosto e sobre as quais quero saber mais. Isto traduz-se no orçamento em propinas, livros, mensalidades, equipamentos e o que mais seja a pancada do momento.

Já pensei seriamente em fazer aconselhamento a famílias sobre onde poupar. Consulta única, 50 "aérios", eu vejo as contas do mês e digo exactamente onde se pode poupar, e muito.

 

Afinal, sou perita. Vou contar em traços largos porque digo isto e já seguimos o tema.

 

Nasci pobre e a tendência não tem sido melhorar. Nunca fui habituada a luxos em coisa nenhuma mas nunca me faltou nada indispensável. Quando era miúda precisava de pôr aparelho nos dentes, era muito caro e os meus pais trabalharam a vida toda (desde a pré-adolescência) e não conseguiram fazer esse esforço. Tudo bem, aguentei-me à bronca e com o advento ortodôntico low-cost tratei do assunto há alguns meses. Precisava de fazer uma cirurgia enorme, em escala de risco/delicadeza/impacto e idem em escala de preço - no valor de algo como metade dum apartamento como o meu (estamos a falar de várias dezenas de milhar de euro) no privado, que é onde está o "melhor médico". Em tratando-se da minha saúde e da delicadeza da operação, quis o melhor e nada menos que o melhor, uma excepção à minha regra. E também esperei por ter alternativa (leia-se seguro de saúde) para me escapar ao total e pagar a custo a minha parte da coisa (em prestações, o que também é excepcional para a minha conduta económica).

 

Ambos os meus pais nasceram pobres (não é remediados, quero mesmo dizer pobres, do género "há uma sardinha para o jantar de três") e foram escapando a pulso, com muito trabalho e sem grandes chances de estudar. Revolução, etc. e tal, eventualmente conseguem o conforto de alugar um apartamento e procriar. Tudo o que têm foi ganho com trabalho, muito trabalho e eu aprendi o valor do dinheiro. Talvez por isso mesmo, nunca lhes pedi nada. Até porque tinha tudo. Educação, amor e carinho. E isso é tudo. Nunca andei em colégios privados, nunca tive roupa de marca nem nada dessas mariquices. Fui bem educada, incutiram-me valores que continuam a ser os meus pilares, sempre fui aluna exemplar, pelo que não tenho qualquer dúvida que nada disso me fez falta ou pode fazer a alguém. As férias de verão significavam passear Portugal fora, de opel corsa com os 5 lugares ocupados, durante 3 ou 4 dias. E eram belas férias, que me deram a conhecer o meu país de lés a lés e alimentaram o bichinho (que entretanto se tornou um monstro) de sair sem rumo e chegar aonde a estrada levar, de improvisar, de descobrir tascas castiças e gente bonita. Cresci e fui a primeira da família directa a frequentar uma universidade. Segui o coração e calhou ir para o mais belo curso do mundo e o único que poderia encher-me as medidas mas que tem empregabilidade zero.