Tão frágil, por detrás da confiança que só o palminho de cara lhe dá, ostenta a mania da perseguição como bandeira. Sente-se ameaçada pelas verdades tapadas com a peneira, do passado e de hoje. Pobre papoila ondulante, ainda não percebeu que o mundo é um alguidar e as verdades (ou coincidências, ou meros factos), vêm sempre ao de cima, translúcidas e doiradas. E eu nutro uma certa empatia solidária pela figura, juro. Não faz ideia do quanto temos em comum, nem eu lhe digo, não quero amedrontar mais quem já se sente ameaçado. Não sabe que só tem aquele emprego porque me foi oferecido de bandeja e eu recusei... Muito menos sonha que descobri sangue do seu sangue na sala onde trabalho.
Ele há com cada uma que mais parecem duas, é o que vos digo.