Aplicável a estágios, horas extraordinárias, e muitas mais situações a que as políticas liberais de direita têm conduzido, um pouco por todo o mundo, está - ou antes, deveria estar - um princípio que me parece basilar, de tão óbvio, mas ao mesmo tempo tão ignorado (quer por patrões gananciosos como por trabalhadores amedrontados).
O trabalho paga-se.
É só isto. Tão simples. Se a entidade empregadora tem comigo, trabalhadora, contratualizado um horário de trabalho, o que me é pago é o tempo. Ou seja, vendo o meu tempo de trabalho (35 ou 40 horas por semana) em troca de remuneração. Se tenho um vínculo à tarefa, como nos famosos "recibos verdes", o que vendo é a execução de uma tarefa ou conjunto de tarefas. Mas de borla não trabalho, meus amigos, de borla chama-se voluntariado, e não trabalho.