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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

Cá em casa, e acredito que na grande maioria das casas portuguesas, adoramos iogurte. Mas somos esquisitinhos. Eu não gosto de iogurtes de aromas, e de há bastante tempo para cá reduzi o consumo de açúcares ao mínimo. O homem (que é o maior esquisitinho do mundo!) não gosta de todos os sabores, nem consistências.


Por consumirmos quase diariamente, por preferirmos os iogurtes light e também por razões económicas, passámos a fazer iogurtes caseiros há uns tempos. Continuamos a comprar os nossos favoritos (iogurte grego ligeiro do Lidl e uns magros com pedaços de frutos variados da marca Linessa, também do Lidl* - os de pêra são os melhores), mas fazer em casa já faz parte da rotina, por ser tão simples.


Não foi imediato acertar no ponto desejado, primeiro porque instisti em usar leite magro (o único que comprávamos), depois porque nem todos os iogurtes de compra servem como cultura inicial (tem de haver bactérias vivas, e isso raramente está indicado nas embalagens) e, por último, porque faltava qualquer coisa para dar a consistência desejada (leite em pó). Agora que já tenho a fórmula certeira apurada, posso partilhar convosco.



Ingredientes:


1 litro de leite meio gordo


1 iogurte natural com Lactobacillus vivos


1 colher de sopa de leite em pó (eu uso Molico magro, mas qualquer um serve)


 


Há quem aqueça o leite primeiro, e é assim que devem fazer se não tiverem iogurteira (neste caso embrulha-se o recipiente numa manta polar, por exemplo, e deixa-se a fermentar num sítio quente e protegido de correntes de ar, como o forno desligado), mas cuidado para não aquecer além dos 40ºC. Eu simplesmente junto tudo, à temperatura ambiente, misturo bem e coloco nos frasquinhos da iogurteira, que deixo ligada entre 8 a 12 horas. O último iogurte serve para a próxima fornada e assim sucessivamente.


Pode acrescentar-se frutas e compotas (mas isto pode implicar uma menor durabilidade do iogurte, devido à possibilidade de contaminação com outros microorganismos) ou outros sabores a gosto (como café solúvel ou aroma de baunilha).


Já se quiserem fazer iogurtes líquidos em vez de sólidos, não se coloca o leite em pó e vai-se controlando a consistência até atingir o ponto desejado.



 *juro que não sou accionista, nem me pagam um chavo para dizer isto, mas nos lacticínios o Lidl é mesmo imbatível.