Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

O meu homem tem um problema grave. Pensa que me chamo Google. Todos os dias - repito, toooodos os dias - dispara perguntas aleatórias, sobre qualquer tema, desde ciência a culinária, a qualquer momento, e espera pela minha resposta. Eu até gosto, confesso, de perceber o que fervilha naquela cabeça a mil à hora, por detrás daqueles olhos cor-de-mel. Depois irrito-me porque antes de terminar uma resposta já ele está a fazer outra pergunta. Mas o que me irrita mais é quando lhe digo que não sei, porque ele faz-se de indignado a pensar que eu não estou é com pachorra para lhe responder. "Como não sabes?! Sabes sim senhora! Tens de saber estas coisas!"


Da mesma forma que há pessoas que pensam que todos os advogados têm de saber todo o código civil/do trabalho/penal de cor, ou que todos os físicos têm de saber todas as teorias da física na ponta da língua, o meu homem acha que eu tenho de saber tudo sobre quase tudo, qual poço sem fundo. Talvez assim ele perceba: "Não sei, pesquisa na Internet! Eu não sou o teu Google!"


Não é meu hábito falar sobre pessoas que não conheço, muito menos se forem bloggers. Quem gosta come, quem não gosta não come, cada qual é como é é diz o que quiser e lhe der na bolha.
Vou abrir a excepção no que diz respeito à Ana Garcia Martins. Só lhe passei a conhecer o nome quando venceu um prémio (?) um bocado parvo da mulher mais invejada de Portugal. Até então só conhecia a Pipoca Mais Doce, isto no tempo em que os Blogs ainda não eram instrumentos publicitários e os bloggers não mostravam a cara nem o nome. Seguia o blog da Pipoca com gosto, porque a escrita era ligeira e com piada, irreverente e original.
Depois, quando os Blogs, nomeadamente o da AGM, se tornaram uma seca de conteúdos giros, só a girar em torno de parcerias, marcas, passatempos e tendências de moda, desinteressei-me um bocado, apesar de continuar a seguir alguns, que porque sempre continuei a blogar no meu registo anónimo e, então, melancólico-poético-muito-sofrido-coiso. Continuei a seguir a Pipoca Mais Doce, sem o entusiasmo de antes, mas porque de quando em vez lá vinha a essência da Ana ao de cima. A AGM passou a ser freelancer, e a viver essencialmente do blogue, e mesmo quem a detesta tem de reconhecer que não é qualquer tola que o consegue. E eu admiro profundamente a Ana. Não gosto de tudo o que ela faz, não concordo com muitas das coisas que diz, mas admiro a enorme lucidez, a capacidade de agarrar mil projectos, o poder mobilizador que ela (e só ela, lamento) tem nisto dos blogues. E depois há o outro lado, a perda da privacidade, o ser conhecida na rua, o ter de aturar os haters (e isso pode intimidar muito boa gente), o toda a gente saber de coisas íntimas como o casamento, o cão, o filho, a separação. Eu nunca seria capaz de abdicar desta redoma que me protege dessa exposição. E isso só me faz admirar ainda mais a AGM.
Volto a frisar, não conheço a Ana Garcia Martins de lado nenhum, a minha opinião não poderia ser mais isenta. Aliás, dificilmente poderíamos ser mais diferentes.
Isso tudo para dizer que, seja lá por que conjugação de factores seja, ultimamente sinto que a antiga Pipoca está de volta. Voltou a escrever com a acidez e o sarcasmo de há 10 anos, a soltar a franga daquela parvoíce teenager que dá gosto, voltou a ter piada sem ser sempre politicamente correcta, e voltou a dar-me muito gozo em seguir o blogue.
Pipoca, sê bem vinda de volta, miúda!

Aqui, neste blogue, não se mente. Nem no dia das mentiras, por si só irritante, só pelo facto de existir. Não se mente porque eu odeio as mentiras, abomino-as com todas as minhas forças. Umas são menos más que as outras, de acordo, mas a minha política é a da tolerância zero. Já terminei relações importantes (românticas e de amizade) à conta de mentiras, outras já perdoei, e mantenho uma estima muito especial pelo único homem (no contexto romântico-coiso) que nunca me mentiu, nem quando talvez tivesse sido menos doloroso mentir. 
As omissões, não sendo mentiras de cara lavada, podem ser igualmente falsas e graves. Eu gosto de tudo às claras, sem dissimulações, sem segundas intenções, e prejudico-me muitas vezes por isso, mas decidi há muito muito tempo que tem mesmo de ser assim. Nem seria possível de outra forma.

 

Tenho dito.


 

A definição oficial de pelintra abarca quem é pobre ou mal-arranjado, mal vestido, forreta, sovina, somítico... Mais valia porem uma fotografia minha, porque sou tudo isso!


 

Além de ser uma forreta, tenho o terrível vício das viagens, que é coisa em que nunca tenho pena de gastar dinheiro porque acho que é o melhor uso que lhe posso dar. E custa-me dar muito dinheiro por coisas materiais porque essa verba poderia estar a ser canalizada em algo que realmente merece a pena - leia-se: viagens, passeios, refeições, espectáculos. Por exemplo, com o dinheiro de um iphone eu poderia pagar os vôos de umas férias na Ásia; com o dinheiro de um par de botas de marca, eu iria passar um fim de semana a Barcelona; com o dinheiro de umas calças de ganga de marca poderia jantar fora num sítio bom ou ir a 2 ou 3 concertos. Como estes exemplos, há mais mil e, não parecendo à primeira vista uma poupança significativa, tudo junto é o suficiente para que uma assalariada com um salário mil-eurista consiga coisas que lhe valem muito, como não dever nada a ninguém (além do crédito habitação), poder viajar para o estrangeiro sempre que lhe der na real gana (e os parcos dias de férias o permitirem), ter uma casa confortável em que não falte nada, fazer uma compra particular ou ir comer fora ou a um concerto ou peça de teatro ou ao cinema sempre que queira, sem estar à espera do fim do mês como muitas pessoas em condições idênticas.


Vai daí, a minha pelintrice inata é uma mescla da condição de pobre e mal-paga com a opção de poupar tostões para as coisas que realmente (me) interessam. Mas que ninguém se iluda, não há facilidade nenhuma em ser pelintra. A pelintrice exige esforço, concentração, espírito de sacrifício, muito foco e uma grande dose de desenrascanço.


 


Ando a matutar no tema e cheguei a uma lista de 10 caratcterísticas que permitem diagnosticar um bom pelintra, que também pode perfeitamente ser uma lista de 10 belíssimas dicas de poupança.


 


1 - Está sempre a par das promoções. Seja nas lojas físicas ou online, seja na farmácia ou supermercado. Tem cartão de cliente de tudo o que permita obter desconto.


2 - Está registado em alguns daqueles sites de descontos, ou pelo menos num agregador (a je usa o Forretas). Raramente compensa, mas de quando em vez surge um bom negócio e o pelintra não quer deixá-lo passar em branco!


3 - Não consegue resistir a uma pechincha, nomeadamente nos saldos, mesmo que só vá usar no ano seguinte.


4 - Faz stock de bens não perecíveis que compra com desconto. (A minha arrecadação tem uma belíssima colecção de papel higiénico, rolos de cozinha, desodorizantes, champôs, detergentes vários...)


5 - Não tem a menor dúvida de que se vivesse nos EUA seria um daqueles maluquinhos dos cupões que se vê na trash TV, que conseguem comprar 4 carrinhos de supermercado cheios até acima e pagar menos de 20 USD. Sendo tuga, leva em cada visita ao supermercado todos os cupões que encontrou.


6 - O pelintra usa as coisas que tem até ao último suspiro. Cola sapatos descolados, cose roupa com buraquinhos (incluindo meias e cuecas), transforma calças rotas em calções e camisas com os punhos desfeitos em camisas de manga curta, rapa o fundo das embalagens. lambe a tampa dos iogurtes e junta água aos detergentes para aproveitar até à última gota.


7 - O pelintra não desperdiça nada e reutiliza tudo o que pode. Guarda os laços dos presentes, frascos e frasquinhos, talheres de plástico, caixas vazias, germina caroços de frutos e do que mais se lembre, usa papel impresso como folhas de rascunho e põe borras de café nos vasos de plantas.


8 - O pelintra guarda sempre os pequenos artigos de higiene que os hotéis colocam à disposição - e se deixado à solta pode mesmo subtrair uma ou duas mantas dos aviões (as melhores são as da Lufthansa!).


9 - Apesar de ser fã do conceito, o pelintra não é fã de mealheiros, porque os porquinhos não rendem juros. Prefere meter as poupanças numa conta aforro ou num PPR.


10 - O pelintra leva almoço de casa para o trabalho sempre que pode. A marmita é a sua grande amiga e não se chateia nada de comer restos do dia anterior. Se vai comer fora e sobra alguma coisa, traz consigo um doggy bag, quer exista doggy ou não!



E o vosso nível de pelintrice, qual é? Fazem algumas destas coisas ou outras? Contem-me tudo.

É tão simples que nem vale a pena listar ingredientes.


Agarrar nas belas das maçãs (da variedade que vos apetecer e tiverem por casa) e lavar bem. Descaroçar. Com uma faca, dar um golpe em toda a volta da maçã, só para quebrar a pele (e as maçãs não rebentarem).


Colocar um pau de canela em cada orifício e, se forem tão viciados em canela como eu, polvilhar com mais canela em pó. Para quem gosta, um niquinho só de erva doce vai dar uma reviravolta aos sabores familiares, e para melhor! Depois é só colocar num prato e levar a assar no microondas (o tempo varia com a potência de cada microondas, a quantidade e tamanho das maçãs, mas uns 3 minutos costumam ser suficientes). E já está! Ficam com uma sobremesa espectacularmente aromática e que aconchega qualquer um num dia frio.


(Claro que podem variar e ir inventando um pouco, como polvilhar com umas amêndoas laminadas ou regar com um pouco de vinho do Porto, mas lembrem-se que as maçãs já são bastante ricas em açúcar, por isso não é para abusar, só para confortar de vez em quando.)



(Foto daqui.)

Disclaimer: se pensam que vão descobrir alguma novidade neste post, corram já para trás. Este é o post mais cheio de lapaliçadas de que há memória.



Contudo, a julgar pela quantidade absurda de comentários, conversas, discursos e verdadeiras dissertações sobre o frio que se faz sentir, nomeadamente na comunicação social, alguém tem de o dizer com frontalidade: É o Inverno, estúpidos!
Estamos no hemisfério norte, é Janeiro. Queriam praias quentes, banhos de mar e bikinis, era? Vão para a "metade de baixo" do mundo, não está assim tão longe.



Eu sei que todos temos a mania que vivemos numa espécie de país quente, só porque temos trezentos dias de sol por ano. Os arquitectos que pensaram as nossas casas também têm essa mesma mania, ė por isso que não levam a sério o isolamento (ou então foram todos presenteados com um hotspot!!!) e é por isso que dentro das nossas casas temos mais frio do que os nossos amigos holandeses ou mesmo os russos.
Mas tudo na vida é relativo. 3°C é frio para nós, mas imaginem se o povo da Ucrânia reclamasse tanto como nós de temperaturas destas... Quando chegassem aos não raros - 20°C já tinham a língua e a garganta congeladas de tantos ais.



Para se calarem duma vez com o queixume, Dicas absolutamente essenciais e inéditas (not!) para combater o frio:



  • Isolamento, isolamento, isolamento. Se tiverem a oportunidade de construir a vossa própria casa, tenham a sabedoria de investir no isolamento térmico. A eficiência energética dispara e a poupança a longo termo é brutal!
    Se sois pobres como nós, podeis fazer algumas obras de melhoria do isolamento térmico, mas nunca será a mesma coisa. Por isso, há que compensar da melhor maneira que puderem.

  • Lembram-se de haver "chouriços" de pano debaixo das portas e janelas das nossas avós? Façam o mesmo. As avós sabem, sempre.

  • Acendam a lareira (e usem pinhas em vez de acendalhas, por favor), comprem um aquecedor a gás, a óleo, de halogéneo, o que entenderem. Mas aqueçam a casa com segurança e inteligência. Pode saber muito bem ter todas as divisões da casa a 24°C, mas vale a pena gastar uma pipa de massa para aquecer tanto divisões que nem sequer se usam muito?

  • Para enfrentar o gelo matinal na rua, não se esqueçam das luvas, do gorro, cachecol e tapa-orelhas (depende apenas da vossa resistência ou tolerância).

  • A roupa em camadas é sempre boa ideia, mesmo para quem, como eu, não tolera mais do que 3 camadas (camisola interior, camisa ou camisola e casaco bem quentinho). Para os pés, umas meias de vidro por baixo e outras de algodão por cima fazem o mesmo que meias grossas de lã.

  • Durante o dia, se trabalharem num sitio interior "normal", não terão problemas. Se tiverem a mesma sorte que eu e trabalharem num escritório em que o ar condicionado está avariado 4/5 do tempo, o ideal é mesmo ter um casaco de malha ou um poncho de reserva.

  • Uma caneca de chá quentinho aquece as mãos, a garganta e a alma

  • Um saco de água quente dentro da cama, sobretudo se os lençóis forem polares, faz milagres! Um pijama quentinho e umas pantufas não são menos confortáveis do que um top e calções.




  • E por último, voltando ao óbvio... Se está frio aqui, agarrarem na trouxa e pirem-se para os trópicos!


Eu - Podes pôr a mesa, sff?


O homem bufa, enfadado, e leva 2 individuais, 2 garfos e 2 facas para cima da mesa.


Eu - Mas vamos comer sopa.


Ele - "Ah, esqueci-me das colheres."


Eu - E os copos?


Ele - "Ah, esqueci-me."


Eu - Não te esqueças dos guardanapos!


Bufa mais um pouco e atira com os guardanapos.


Eu - O que é que vamos beber?


Ele - Grrrrrrrrrrr!


Há duas coisas na vida de pelintra que se unem numa etiqueta cor-de-laranja: o combate ao desperício e a redução de preço.

 

O que é a etiqueta cor-de-laranja? É a etiqueta que, no meu supermercado de eleição, significa que o produto está com 30% de desconto por aproximação do prazo de validade. A maior parte dos super e hipermercados utiliza algum tipo de oferta ou promoção para escoar produtos com maior proximidade da data de validade, sejam os descontos directos em percentagem, os "leve 2 pague 1" ou outros.

 

 

Conheço (muitas) pessoas que quando determinado produto excede o prazo de validade simplesmente o deitam fora, e isto põe-me os cabelos em pé! Ora, se não está estragado, porque motivo se vai desperdiçar um produto que nos custou dinheiro, e que tanta falta faria aos milhões de pessoas que não podem consumir esse produto porque não o podem pagar (sim, há 800 milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza e 2 destes milhões são portugueses).

 

A imensidão de alimentos (e outros produtos) que são produzidos e não são consumidos são uma absoluta obscenidade. Se os produtos se estragam nas prateleiras dos supermercados ou nos meandros que vão desde o produtor à distribuição aos clientes finais, é outra conversa - e que também pode e deve ser corrigida, não só devido à insustentabilidade económica que causa em vários pontos, mas sobretudo devido ao desastre ecológico que implica o esforço supérfluo na produção (esforço esse que, não nos enganemos, é suportado por um só planeta e portanto responsabilidade de todos). Mas torna-se ainda mais obsceno, ridículo e irresponsável rejeitar produtos em excelentes condições apenas porque há uma data escrita na embalagem.

 

O que é a data de validade? Para começar, há que distinguir entre o que é uma data-limite, data a partir da qual a segurança alimentar do produto não é garantida, pelo que a sua comercialização não é permitida, e o que é o período de durabilidade mínima, que se traduz normalmente na indicação "consumir de preferência antes de", mas que não significa, de todo, que o produto deixe de estar em condições para ser consumido.

 

Em qualquer dos casos, se é um produto fresco que se planeia consumir nos próximos dias, porque não aproveitar o desconto? Por exemplo, os iogurtes e leite são quase sempre pasteurizados ou ultra-pasteurizados, aguentam perfeitamente vários dias ou mesmo semanas depois da data. Se estiverem estragados, vai notar-se a embalagem "inchada" e aí sim, deve rejeitar-se. Mesmo em se tratando de produtos que não se cosuma com brevidade, nos produtos que se podem congelar, esta é mais uma forma de estender (e muito!) a data de validade. É o que costumo fazer com a carne embalada, por exemplo. 

 

Como em quase tudo na vida, há que pensar um bocadinho e recorrer ao bom-senso. Será que as pessoas que deitam fora os iogurtes a partir da data de validade pensam que os microorganismos dentro da embalagem se regem por um calendário e começam a reproduzir-se feitos doidos a partir daquela data? Ou não pensam de todo? Estou mais inclinada para a segunda opção - mas isso sou eu, que tenho mau feitio.

Ingredientes:



  • 8 ovos

  • 2 laranjas grandes

  • 50 g de farinha de mandioca

  • 60 g de manteiga (ou ghee) derretida

  • 2 colheres de sopa de mel

  • canela em pó


Preparação:


Descascar as laranjas e remover o máximo possível da pele branca, bem como os caroços. Triturar num processador / robot de cozinha. Juntar os restantes ingredientes e voltar a misturar tudo no processador. A massa deve ficar muito fluida.


Num tabuleiro rectangular (que se pode untar mas não é essencial), dispôr uma folha de papel vegetal suficiente para cobrir toda a extensão do tabuleiro e deitar a massa. Levar a forno médio (cerca de 180º C) até ficar dourada (mas não demasiado cozida - ninguém gosta de torta seca).


Polvilhar com canela em pó a gosto (ou rechear com outra coisa, como mais rodelas fininhas de laranja ou chocolate negro raspado) e enrolar a torta enquanto está morna, com ajuda do papel vegetal. 


IMG_3099.jpg


 

Tudo somado, os meus pais estão juntos há mais de 45 anos. Quase meio século de relação, sempre juntos. Sempre a partilhar a mesma casa, com altos e baixos, comme il faut, mas a sobreviver a todos os desafios (e não foram poucos, nem fáceis). Com diferenças, tantas (!), entre os dois. Com impaciências e discussões e crises, e gargalhadas e cumplicidade, e sem conseguirem viver um longe do outro. Mais de 45 anos. E sem nunca se esganarem ou envenenarem mutuamente!

 

Só isso já seria motivo mais do que suficiente para serem os meus heróis.

0000000000.jpg

Para a base:



  • dois punhados de amêndoas

  • 8 tâmaras descaroçadas

  • 2 colheres de sopa de "nata" de côco (a parte mais sólida das latas de leite de côco)

  • uma pitada de sal


Triturar tudo junto numa picadora ou robot de cozinha e colocar no fundo de copos ou da base do cheesecake


 


Para o creme:



  • 2 bananas muito maduras

  • 4 tâmaras descaroçadas

  • sumo e raspa de um limão

  • 500 g de queijo quark

  • 200 g de iogurte grego natural

  • 2 colheres de sopa de "nata" de côco

  • 2 folhas grandes de gelatina

  • essência de baunilha

  • stevia q.b. (opcional)


Triturar as bananas e as tâmaras até ficar com uma pasta cremosa. Numa taça larga, misturar com os restantes ingredientes, deixando a gelatina para o fim, que deve ser amolecida num pouco de água e depois dissolvida em água quente (basta levar ao microondas por uns segundos e mexer), envolvendo tudo muito bem. Caso necessite de adoçar mais, utilizar um pouco de stevia em pó.


Deitar o creme nos copos ou forma. Completar com frutos vermelhos em cima, ou outro topping que se prefira, ou simplesmente polvilhado com canela.


 


IMG_3160.jpg


 

Eu já previa que fosse assim. Com a mudança de operador para a "phod-a-phone" (volta, Meo, estás perdoada!) veio uma oferta de 3 meses grátis de Netflix. Claro que antes de terminar o primeiro mês já estávamos completamente "agarrados" e agora pagamos o serviço de boa vontade, até porque praticamente não vemos mais nada na TV. Além de não ser um serviço nada caro, pode-se usar em qualquer sítio (sendo que internacionalmente as contas estão limitadas à oferta daquele país), pode-se ver a maior parte das séries de enfiada (os conteúdos costumam ser disponibilizados por temporada, mas há excepções) e gostamos bastante dos conteúdos próprios da Netflix (o serviço inclui muitos outros), onde descobrimos algumas das melhores surpresas na ficção dos últimos anos.


E a vida nunca mais foi a mesma... Tem sido um fartote de binge-watching de alguns filmes e séries óptimas, de onde destacamos: Stranger Things, The OA, Sense8, Jessica Jones, The Punisher, Suits, Orange is the New Black, Designated survivor, Shooter, 100, entre outras.


O único ponto negativo são mesmo os "soluços" que o serviço apresenta diariamente, mas alheios à Netflix e inteiramente cortesia da porcaria de serviço da "phod-a-phone".


 


Atenção: este post não é patrocinado nem nada que se pareça.