Orçamentos, contas, negociação. Decisões. Caixotes. Banheiras e sanitas no chão, viradas ao contrário. Sacos de cimento. Telhas empilhadas. Tijolos. Andaimes, andaimes everywhere. Pó entranhado em todo o lado. Portas desmontadas, janelas cortadas. Móveis ao molho. Cheiro a tinta. Montes de terra. Caixas de mosaicos, caixas de chão, caixas de torneiras. Latas vazias, latas com água, latas com tinta, latas com primário. Pedras. Lixas. Brocas. Fios pendurados, fios descarnados, tubos e canos por todo o lado. Ferramentas pelo chão, buracos no chão, chão sem chão. Entulho, contentores. Tudo é estaleiro, tudo é projecto, nada terminado. Arquitectos, canalizadores, pedreiros, serventes, carpinteiros, pintores, electricistas, estucadores, fiscais, a culpa é do empreiteiro.
Estado de sítio, nervos, pânico, contas à vida, compras, mais decisões.