Deve chamar-se saudade, esta necessidade tão grande de um abraço teu, dos teus beijos tão cheios, em que não cabia mais nada além de uma história por contar, a começar e a terminar ali, tão fugaz. Beijos tão decisivos que nunca mais me permitiram paz. Os teus braços enrolados ao que há de cristalino e puro, como bóias, como âncoras, que me prendem e me mantêm à tona, que me desgraçam e me elevam.
Prometo-me não repetir, prometo-me a cura, vou vedando frestas. Volto sempre ao teu abraço, aos teus beijos tão cheios. Gosto de ti, gosto muito, gosto tanto de ti.