Fui contigo o que nunca tinha sido, e tanto criticava nas outras. Fui gaja, fui cabra. Dizia que não estava interessada, mas ia surfando a tua atenção, que me aconchegava o ego. Piscando o olho desinteressadamente, mas recusando. Sem sentido.
Só que afinal havia um sentido. Afinal não era desinteresse, era corpo e alma despertos para qualquer coisa muito especial, espantosa, insólita. Tu.
É universalmente óbvio que os nossos caminhos não poderiam continuar apartados e é aparatosamente despropositado que os mantenhamos hermeticamente contidos.
E agora, como fazer marcha atrás a toda a velocidade, de preferência voltando atrás no tempo e desfazendo equívocos com erros crassos?