Expulsei-as, uma a uma, sem condescendência nem palmadinhas nas costas. Xô, não vos quero mais. Empurrei-as pelas escadas, pontapeei-lhes as barrigas, incendiei-lhes as sombras. São tóxicas, são ocas, ocupam todo o espaço, consomem a luz, prendem-me os movimentos. Não mais. Expulsei-as ou fingi, se alguém perguntar diz que nunca estiveram aqui.