Encontro-lhe poemas em cada fôlego, que é das palavras feito e a elas pertence. Abraço-lhe as sombras, danço-lhe os silêncios. Às vezes ficamos de mãos dadas, sem nos tocarmos, a olhar o mesmo nascer-do-Sol, a questionar sentidos e razões. E seguimos, em sintonia muda e que jamais ousa tocar-se, por caminhos apartados e paralelos, até ao último precipício.