Sou uma margarida, singela, complexa, de pétalas (que são cada uma, uma flor) ao vento, livres, despenteadas. Pega-me em ramalhete e atira-me ao ar, desfolha-me ansioso que te diga quão bem-te-quero. Rega-me de olhares doces e abraços, prende-me nas tranças que cheiram a alecrim. Deixa-me mostrar-te as sombras do nosso jardim.