O som dum silêncio chorado ainda me toma de assalto de quando em vez. Ainda me tem cativa nas memórias enleadas do desgosto. Um naipe negro e soturno que me esvazia o peito e invade os sentidos. Como falhas nos degraus que subo pela primeira vez, e parecem já tão desgastados pelo tempo. Como se nem nos sonhos mais obscuros a dor tivesse estes contornos tão profundos que parecem ter nascido comigo e estarem à espreita para jorrar finalmente em denúncia de mim.