Falas em atrasos e também eu penso “e se?...”, também eu imagino o teu rosto encostado ao meu, a provar o teu perfume, o calor da tua pele. Cheios de névoas, os nossos caminhos cruzados por aí. O mistério tem sempre uma atracção quase fatal, uma tentação que chama as pontas dos dedos a aventurarem-se por baixo da camisa, descobrindo a textura dos poemas que não dizes alto.