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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

                                                                                                                          


How can I think I'm standing strong,


Yet feel the air beneath my feet?

How can happiness feel so wrong?

How can misery feel so sweet?

How can you let me watch you sleep,

Then break my dreams the way you do?

How can I have got in so deep?

Why did I fall in love with you?



[CHORUS:]

This is the closest thing to crazy I have ever been

Feeling twenty-two, acting seventeen,

This is the nearest thing to crazy I have ever known,

I was never crazy on my own...

And now I know that there's a link between the two,

Being close to craziness and being close to you.



How can you make me fall apart

Then break my fall with loving lies?

It's so easy to break a heart;

It's so easy to close your eyes.

How can you treat me like a child

Yet like a child I yearn for you?

How can anyone feel so wild?

How can anyone feel so blue?



[CHORUS]

This is the closest thing to crazy I have ever been

Feeling twenty-two, acting seventeen,

This is the nearest thing to crazy I have ever known,

I was never crazy on my own...

And now I know that there's a link between the two,

Being close to craziness and being close to you.

O fim-de-semana chegou mais cedo e com ele as melancolias, contidas há muito por entre pilhas de papéis, reuniões e projectos que tais, soltaram-se de alívios.


Ela abana a cabeça em troça de si mesma, sente uma compulsiva tristeza lacrimejante. Ela sabe que está a afundar e confessa-se toda de fragilidades quando não está ninguém. E ninguém tem estado há já muito tempo.


Ontem recebeu um presente, o primeiro. Embrulhado em flores e um coração vermelho dedicado em exclusividade. Só hoje reparou e em menos de nada afastou a hipótese daquele pequeno saco ter feito muitos quilómetros com um significado. Continha uma atenção, uma saudade delicada. A vida pode nunca passar destas pequenas significâncias, sem maiúsculas e exclamações, e isso apavora-a. Ela nunca almejou a normalidade, estabilidade, robustez. E corre, não sabe se para longe se em direcção duma embriagada complacência.

Chegou! E apetece-me cantar isto:


 


 



Finding someone that cares for you

And I

I dress my songs because I care for you

cause I

I'll take my time driving you slow

driving out cause I care for you

but then

someone loves you but I don't care for you

cause I...

I will get my life,

because I will be your life

oh no

And there were so many times that I cared for you

but then

I found that girl that could smile for you

And I start to be something

and I

I don't care 

Why should I care?

I will get my love

Because I will be your love


(...)

 



Sempre que o amor me quiser 

Basta fazer-me um sinal 

Soprado na brisa do mar 

Ou num raio de sol 



Sempre que o amor me quiser 

Sei que não vou dizer não 

Resta-me ir para onde ele for 

E esquecer-me de mim 

E esquecer-me de mim 



Como uma chama que se esquece 

Numa fogueira que arde de paixão 




Sempre que o amor me quiser 

Sei que a razão vai perder 

Que me hei de entregar outra vez 

Como a primeira vez 




Sempre que o amor me quiser 

Vou-me banhar nessa luz 

Sentir a corrente passar 

E esquecer-me de mim 

E esquecer-me de mim 




Como uma chama que se esquece 

Numa fogueira que arde de paixão 

Sempre que o amor me quiser

Por várias vezes já me perguntaram porquê. E eu esquivo-me, com muitas racionalidades e justificando que o resto não tenho como explicar. Porquê? Não faço ideia, porra! Porque sim, como não? Bate certinho, ao milímetro, nem mais nem menos, medidas perfeitas na transcendentalidade do que não se pode medir. Acasos, coincidências, magia, alquimia... Porque é, não sei. Mas é. Cada vez mais tenho uma certeza inabalável, que nasceu dum sopro que me iluminou a alma. A parte racionalizável já tinha sido exposta, a alquimia foi há dias certos, contados, não vou dizer quantos que é quase humilhante. E assim foi. Foi o sorriso, cheguei a dizer?