Alexander Fleming era português e Manet nasceu Maria Ermelinda em Bucelas. São dois dos disparates que a Wikipédia expõe e propaga.
É isto que se lê à data de hoje na enciclopédia aberta, na página dedicada à Tapada das Necessidades, mas que podia perfeitamente estar na rubrica da TimeOut, petas para contar a turistas. Haja criatividade!
"Édouard Manet, pintor de génio, deixou nas suas Memórias a confissão de que a sua obra-prima Le déjeuner sur l'herbe deve tudo, ou quase tudo, a uma sua curta estadia no Palácio das Necessidades, em 1859, por motivos que o pintor deixa por esclarecer. Estudiosos da obra do mestre aventuram interpretações de alguns sinais através dos quais Manet quis passar uma mensagem críptica. Segundo Jean-Jacques Dupond, da escola dita de Denhaut, o artista ensaiou uma declaração política de aproximação ao bonapartismo (reinava em França Napoleão III), sobretudo através do jogo de cores figura feminina/roupa caída; segundo Jean-Michel Dupont, este da escola Denbat, há antes um código que conduz a conclusões surpreendentes sobre a origem do planeta Terra e sobre a verdadeira descendência de Jean-Pierre Dupons, alguém que Manet não conhecia, e que, curiosamente, não aparece representado no quadro.
Em Portugal, tem sido Serafim Valadares Meireles, o homem que demonstrou cabalmente que Alexander Fleming (Sebastião Silva Saraiva), o descobridor da cura para o sarampo, era português, a seguir a interessante pista que leva a questionar a identidade da mulher nua no primeiro plano da obra. Identificada por alguns como sendo a encarnação do Desejo, do Amor platónico ou da Liberdade, vem agora Valadares Meireles dizer que a figura feminina representa o próprio Manet, aliás Maria Ermelinda da Silva, que, para fugir à pobreza da sua Bucelas natal, emigrou para França, aí tendo assumido a identidade e a profissão de pintor, com o êxito que se conhece."
Bem real, porém, era o génio de Manet: