Aquela altura do ano sem a menor relevância para não-católicos, em que os coelhinhos põem ovos, que são de chocolate e ocos, em que há um feriado à sexta-feira (estamos mesmo num estado laico?) em que não se come carne, e passados dois dias se finca o dente em pequenos cabritinhos silenciados, para comemorar a ressurreição dum carpinteiro desempregado, bastardo, que andava enrolado com uma senhora da vida e liderava um gang de alucinados cuja ocupação principal era viajar na maionese.
(O meu querido Saramago já não está cá, alguém tem de tentar manter a heresia em dia.)
Boa Páscoa, everyone! Eu vou ali comemorar os tempos em que os portugueses tinham tomates e mudavam as coisas que estavam mal.