Anda, regressa àquele momento em que tinhas certeza das dúvidas que te provoco. Pede-me desculpa. Ilumina-te, -me, -nos. Desafia-me. Anda, lambe a minha alma até ao esqueleto dos segredos. Sente os picos da minha acidez a derreter por entre os teus dedos.
Deseja-me. Deseja-me até ao zumbido na tua cabeça se tornar insuportável, até o sangue te efervescer. Cede. Esquece as amarras que te prendem a um ideal morto e tão pouco ‘ideal’. Esvazia a cabeça das frases que ergues como arame farpado e que já não são de dentro de ti. Anda, vem arriscar um mergulho ao contrário. To the moon and back.