O meu elemento é o ar (o nome do alter-ego não é acaso). É onde me sinto mais em casa, com alguma distanciação do terreno e do material. É lá por entre as nuvens que me encontram a divagar, muitas vezes a construir castelos ou a conversar com os pássaros. Sem pesos nem amarras, num mundo alternativo.
É nesse plano que os encontros de pernas para o ar fazem sentido, sem norte nem sequência. Pode-se começar do fim e remar montanha acima, sem prestar contas a ninguém.