Porra, Eva, hoje estava a aguentar-me tão bem... Cheia de vontade de olhar em frente, as palavras conselheiras de quem só me quer bem ainda a ecoar na cabeça. A pensar que sou a pessoa mais optimista desta margem do Tejo e até que ponto o optimismo não será uma negação das realidades mais dolorosas.
E depois as tuas palavras, a tua estória, as mesmas mágoas que conheço demasiado bem e há demasiado tempo. Os meus conselhos, para ti, os teus, para mim. Raios de ciclos viciosos em que nos vemos à deriva.
Hoje não escrevo mais nada. Escreveste tu por mim.