Hoje escrevo só para ti, pássaro de vento, para pendurar tinta das minhas penas nas tuas asas, que reconhecem as minhas sem me saberem o nome. O Hoje que é teu e é meu. Talvez até um bocadinho nosso. Tens tanto de mim em ti; sem me saberes, sabes de mim. Tacteando o relevo das sílabas do teu rosto, eu sei de ti.