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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

Aqui há uns anos, havia alguém que me repetia amiúde “há que dar tempo ao tempo...”, “temos de ir com calma...”. Sempre me mexeram com os nervos, estas hesitações que de tantas reticências colocarem nem chegam a ser dúvida. Sempre a espera, por um momento melhor, pelas condições certas, pelos planetas alinhados. Em prol de quê? Comodismo, talvez. Eu protestava e esperneava, mas depois lá pensava que se calhar têm razão, que sei que eu é que sou a impulsiva, e tolerava. Ia tolerando. Ia controlando o anti-conformismo, aguentando, esperando, desesperando.

 

Nunca soube esperar. E se estou dependente de outros que tardam, arregaço as mangas e atiro-me à jornada. Se sabemos para onde queremos ir, não começar a caminhar é pura perda de tempo.

 

 

 

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