Não escrevo porque dói escrever. Dói cada sílaba, que sai com esforço e dói o peso das memórias do melhor e do pior que as palavras trazem.
Como diria o Eugénio, "as palavras estão gastas". As palavras são ferros em brasa que queimam na carne a lucidez que ainda não quero enfrentar, são gotas insignificantes que se perdem se as lanço ao mar. As palavras doem-me.