Sucumbo ao arrepio; Rendo-me. Abri caminho com uma faca de mato entre os dentes, arrisquei, ousei e nunca olhei para trás. Sabendo que errava, tornei a errar; Sabendo que dói… Com desmedida força dei tudo, até do meu sal líquido, nos teus lábios nus. Fraquejei, em jeito de fuga, para não ser mais eu; fui encontrar-me perdida em ti. E juntos nos perdemos. Existi enfim no teu abraço, reconheci-me mulher. Saudade de acordar a sorrir para ti, pura Luz. Quem escondemos nesta escuridão?