O azul em braçadas
Acolhe os vôos ovais
Prevaricadores
Habitantes das marés
Pensativas rotas altivas
Dos que permanecem
Insistem nos verões certos
De areia pelas mãos vazias
Do Sol a lamber a pele com força
Das fugazes paixões estivais
Recolhem as manhãs frias
Nos bolsos vestígios cansados
De conchas, fogueiras, cervejas
Ébrios beijos ao luar
Sombras de risos espaçados
Pendurados
No lugar da cacimba
A ocasional estrela-do-mar