Aqui, neste blogue, não se mente. Nem no dia das mentiras, por si só irritante, só pelo facto de existir. Não se mente porque eu odeio as mentiras, abomino-as com todas as minhas forças. Umas são menos más que as outras, de acordo, mas a minha política é a da tolerância zero. Já terminei relações importantes (românticas e de amizade) à conta de mentiras, outras já perdoei, e mantenho uma estima muito especial pelo único homem (no contexto romântico-coiso) que nunca me mentiu, nem quando talvez tivesse sido menos doloroso mentir.
As omissões, não sendo mentiras de cara lavada, podem ser igualmente falsas e graves. Eu gosto de tudo às claras, sem dissimulações, sem segundas intenções, e prejudico-me muitas vezes por isso, mas decidi há muito muito tempo que tem mesmo de ser assim. Nem seria possível de outra forma.