Pode ser para muitos uma tarefa fastidiosa e que se vai empurrando com a barriga até à última da hora, mas é uma das coisas que nao me importo mesmo nada de pensar exaustivamente, organizar, e depois despachar em 3 tempos. FAZER A MALA! Até porque fazer a mala é sinal de viagem próxima, e se há coisa melhor do que viajar (de preferência com a nossa companhia preferida), ainda estou por descobrir qual é.
Assumindo que quando chega a altura de pensar na bagagem as coisas mais importantes (como vistos e bilhetes comprados) estão tratadas, tratar da bagagem pode ser uma tarefa bastante simples e rápida. Seguem-se algumas coisas importantes e que podem fazer toda a diferença para que a viagem corra mesmo bem:
escolher a mala, troley ou mochila, conforme o gosto pessoal e o tipo de viagem/destino. Ninguém vai fazer uma escalada de troley numa mão e necessaire na outra, naturalmente... Bem como também não será muito comum aparecer num hotel de 5 estrelas duma metrópole com uma mochila Quechua velha e coçada - eu sou a excepção que confirma a regra... Nós somos fãs de mochilas e não nos vejo a mudar de opinião tão cedo - os troleys pesam menos, verdade, mas só quando estão a rolar, porque sempre que há degraus (e há em todo o lado) não dão jeito nenhum. Eu uso uma mochila de 40l e o homem uma de 60l. Nunca ficam cheias, pelo menos à ida, e andar com elas às costas é o maior incentivo para levar realmente apenas o necessário. Ou seja, deve-se fazer exactamente o oposto do que um amigo que anda por estes dias na Índia fez, com uma mochila de 65l a abarrotar e ainda mais uns extras por fora (saco-cama e outras coisas assim maneirinhas).
verificar o tipo de tomadas eléctricas no destino; se for necessário, levar um adaptador - há uns adaptadores universais que valem o pequeno investimento (comprei o meu no sítio onde há de tudo, o meu amigo ebay);
fazer uma lista com os itens a não esquecer (ou exaustiva, para os maníacos das listas como eu): passaportes, medicação habitual, vouchers de alojamentos e transfers, protector solar, geringonças electrónicas (máquina fotográfica, carregadores, etc.)
se só leva bagagem de cabine, não é preciso, mas se a bagagem for no porão, por precaução, uma roupa interior e uma t-shirt lavada na bagagem de mão, não vá o diabo tecê-las e dar-se um extravio das malas. Nunca nos aconteceu, mas é das coisas mais chatas, mesmo que a bagagem não tenha nada de especial, mesmo que a companhia aérea pague a compensação devida, é um stress acrescido e que rouba tempo da viagem em si para ter de ir comprar uns essenciais enquanto a mala não chega ao destino - e pode mesmo nunca chegar, por isso...
não colocar itens essenciais ou valiosos na bagagem de porão. Eu nunca me separaria da my precious, a máquina fotográfica, por exemplo - vai sempre comigo, bem como medicação crónica e documentos. Para estas coisas e ouras utilidades, como snacks, telemóvel ou um guia do local, costumo usar uma day bag (mochilita leve) para usar durante o dia de passeio.
Last but not least... Roupa. É importante ver a previsão meteorológica antes de escolher as peças de roupa a levar: se vai estar um calor abrasador, pode deixar o casaco de malha no roupeiro, mas se vai chover é melhor levar um impermeável e um pequeno chapéu-de-chuva. A não ser que vão com ideias de desfilar em vez de aproveitar o tempo para conhecer o destino, a palavra de ordem é conforto. Sobretudo no calçado, é imperativo levar o calçado mais confortável que se tenha, ponto. Quantos pares? Os mesmos que os pares de pés que se tenha e uns chinelos de quarto/praia, se necessário. A roupa deve ser versátil e se as peças combinarem todas entre si, é muito mais fácil escolher combinações que agradem sem ter de levar o roupeiro atrás. Descomplicar é a outra palavra de ordem. O que quero dizer com isto é: umas calças de ganga podem vestir-se várias vezes antes de precisarem de lavagem. Outras peças e roupa interior, por exemplo, nem por isso. Mas isso significa que temos de levar 21 cuecas para 3 semanas de férias? Não. Água e sabão, meus amigos... E eventualmente, uma pequena corda para servir de estendal. Lavar t-shirts, meias e cuecas ao final do dia e deixar a secar durante a noite ou no dia seguinte são A chave para o célebre travel light. Com alguma prática acabarão a colocar tanta roupa na mochila para um fim-de-semana prolongado como para 3 semanas.
Dica extra: levar um lenço largo ou uma écharpe é das melhores coisas para o viajante descomplicado: serve de aquecimento para o pescoço, de acessório de moda, serve de chapéu para proteger do sol ou do vento, serve para cobrir a cabeça, os braços ou pernas se estavam mal preparados para visitar um sítio de culto, para tapar nariz e boca quando há muito pó ou smog, serve de toalha de praia e mais trinta por uma linha.
Boas viagens!
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Tooodas as bloggers in e fashionistas avisaram das modas, ou como se chama agora, tendências, que são must have e beca beca. Saltam de contentação com descontos de 30% nas Zaras e afins. E eu digo: 30% é para meninos!
Toda a gente fala das vantagens dos saldos (para comprar peças básicas e de boa qualidade, muito certo), mas também dizem sempre "aproveitem o início, que depois fica tudo muito escolhido, e não há os tamanhos todos". Estou certa?
Mas nunca ninguém vos alertou para as maravilhosas pechinchas do fim dos saldos, segundos saldos, segundas promoções, por aí fora. Há menos escolha, é certo. Mas basta um pouquito de paciência para os verdadeiros achados se revelarem. Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma daquelas mulheres que detesta o despe-veste-despe-veste nas lojas, pelo tempo que consome, pela energia que me drena, pelas dores nas costas que ganho após corrida meia loja com cabides num braço e a bagagem do costume no outro. Também por isso, mas também pelas facilidades na entrega e devoluções, e pela possibilidade de ir "namorando" coisas que se adiciona ao carrinho de compras antes da decisão final, sou cada vez mais adepta das compras online. E nas lojas online há por vezes coisas que não se encontra nas lojas físicas, além do que ficamos logo a saber quais são as cores e tamanhos disponíveis.
Para ilustrar algumas das melhores compras dos saldos de Inverno 15-16, na nova loja online da Natura:
O casaco mais giro que vi este ano, preço original 119,50€, comprei por 39,95€ (67% de desconto). É 100% polyester, mas num tecido super macio, com efeito desgastado, lindo, lindo! E fica bem praticamente com tudo e todos os estilos.
Também comprei um poncho giríssimo, uma mala em tom camel, umas botas, pantufas para el babe, uma túnica e umas carteiras (uma para mim e outra a pensar num presentinho para a minha mãe). Os tamanhos são mais pequenos do que estamos habituados, por isso recomendo a encomendar o tamanho acima do habitual.
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Já sabeis que aqui em casa somos pelintras, vulgo classe média, e temos mais onde gastar o salário que em coisas supérfluas. Bem, o homem perdeu a cabeça e comprou um telefone esperto pelo mesmo preço a que eu já vi carros. Mas foi seguramente com os rendimentos das suas contas nas Ilhas Caimão ou algo do género. Adiante. Isto tudo para dizer que eu gostava de ter uma Bimby para deixar de ser bimba, mas achar o preço absolutamente obsceno. Por mais de mil euros, só se também fosse ao supermercado sozinha, descascasse fruta e legumes e pusesse a mesa.
Posto isto, ando há largos meses a namorar as alternativas low cost (mais ou menos). A Yämmi é bem mais baratinha, mas 350 paus ainda me davam para uma semana fora num sítio catita. Pensei, há tempos, em ir a correr aproveitar um daqueles descontos da Worten de x (acho que eram 20) % em tudo. Claro que os senhores da Sonae pensam que são mais espertos que o resto do mundo e, sendo a Yämmi de venda exclusiva na Worten e no Continente, deu-se o milagre de no dia em questão - vejam lá a pontaria - a Yämmi estar esgotada na Worten. Claro. Curioso que logo ao lado no Continente estivessem umas dezenas empilhadas e uma senhora a fazer demonstrações e tudo. Sem qualquer desconto, está claro. Fiquei fula e decidi que ia esquecer a ideia até que o preço caísse para metade.
Agora está a menos de metade: até ao final do ano, custa 150€, valor que pode ser usado integralmente como desconto se em 2016 se quiser trocar pelo novo modelo que sairá na altura. O preço do novo modelo ainda não foi divulgado, claro.
O problema agora é: e onde páram as máquinas a 150€? Vou ao Continente, dizem "ah, já houve mas já vendemos todas esta manhã". Na Worten, nem cheiro delas. E online, isto: "temporariamente indisponível". Sendo que o preço maravilha é válido até ao final do ano, vou tentando a minha sorte, mas desconfiada... Será que alguém por aí consegue testemunhar que isto é real e não mais uma golpada da Sonae?
Entretanto vão surgindo outros modelos de robots de cozinha equivalentes (no Lidl e Aldi por cerca de 200€, no Pingo Doce por cerca de 400€) e estou a ponderar se não devia mesmo avançar, até porque tenho confiança nos electrodomésticos do Lidl (até agora tenho tido boas experiências, até computadores ja comprei lá). Dilemas, dilemas...
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Chegada a loja online da H&M ao nosso país, chovem os anúncios e mailings de apresentação da coisa. Gosto da H&M, tem peças básicas giras e confortáveis, consigo sempre fazer umas compras porreiras nas lojas que frequento (a favorita é, sem dúvida, a do Chiado). Vou com expectativas elevadas ao site, até porque me acenam com uma cenourinha: umas peças giras, giras, com preços especiais de oferta de lançamento, e portes grátis e tudo.
A navegação não é das mais fáceis, não permite ordenação por preços ou filtrar pelos tamanhos disponíveis (algo que só se consegue saber quando se está no detalhe de cada peça), mas ainda assim encho um carrinho com mais peças do que precisamos (para mim e para ele).
A seguir, uma pessoa quer pagar e enviar a encomenda. Espectacular, não se consegue pagar. Não se consegue chegar ao espaço de preenchimento dos dados de pagamento. Experimento uma e outra e mais N outras vezes, nos 2 dias seguintes, sempre a mesma coisa. Experimento mudar o modo de entrega: coloco entrega ao domicílio em vez de no ponto de recolha. Mais meia dúzia de tentativas, nada, até que lá há um clique que me dá o campo necessário. "O melhor é aproveitar!" - penso. Concluo finalmente a encomenda, a entrega será feita no período de 2-3 dias úteis, diz o site.
Porra, com o stress e os nervios (já vos disse que sou uma pessoa que tem crises de nervos?) esqueci-me de colocar o código para os 25% de desconto numa peça (oferecidos mediante a subscrição da newsletter)! Espera lá, vou aproveitar e testar/chatear o apoio ao cliente, porque isto está a funcionar mal como os ovários da Lili Caneças. Escrevo aos senhores.
Responde-me um amabilíssimo senhor. Começa assim:
"Bom dia AntiBlogger,
Obrigado por entrar em contacto connosco, o meu nome é Fernando e é um prazer ajudá-la.
Nós fazemos a entrega dos produtos encomendados no prazo de 4-5 dia úteis (...)"
Oi?! 4-5 dias? Mas não é isso que diz no site! Daqui a 4 dias já cá não estou eu nem ninguém que possa receber a encomenda!
E pronto. Estreia-se a primeira encomenda com um cancelamento da mesma e uma reclamação à minha moda. Será só comigo que estas coisas correm sempre mal?! :(