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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

 

2017 foi um ano bom. Do caraças, mesmo. Insólito, como são sempre os melhores anos.

Apaixonei-me. Fiz Amigos para a vida toda, ou enquanto me queiram. Descobri coisas insuspeitas sobre mim própria, que me fizeram mudar uma série de paradigmas e desafiar-me a mim e ao que me rodeia. Tive uma série de problemas novos, é certo, mas o balanço final é que as coisas boas, que são quase sempre pessoas, multiplicam-se se deixarmos. Vi sororidade brotar de desertos improváveis, aprendi que o que eu quero pode e deve ser tão importante como o que os outros querem, arrisquei quase tudo e assumi o que queria e quero. Não perdi, mas também não ganhei e por isso não desisti. Descobri que há outros bichos raros como eu por aí (o que é um pouco assustador). Abri-me e pus a alma a nú perante desconhecidos. Cortei alguns laços que eram lassos. Perdi vergonhas. Por breves instantes, senti-me realmente especial e capaz de mudar o mundo. Fui à luta e a Luta continua.

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A minha wishlist das coisas materiais (que não é a wishlist a sério) é curtinha e tem há anos e anos seguidos (mais de 20, garanto) os mesmos itens*.


Não pelo valor material ou preços proibitivo (que não têm), não que sejam assim tão raros de encontrar. Pelo significado que têm, em crescendo.


Globos terrestres, mas de quando ainda existia União Soviética, Jugoslávia, de quando Myanmar ainda era a Birmânia.


 


Da outra wishlist, de imaterialidades que até podem ser conseguidas com cartão de débito, não vale a pena escrever, eu aponto no globo.


*Já risquei da lista o Monet e o Klimt. Venha um Dali.