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Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

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Finalmente, devendo já boas décadas à cova, finou-se um dos mais asquerosos senadores norte-americanos de sempre, e os títulos das 'notícias' nacionais são isto: menções à "coragem" e ao "serviço" dos EUA. Eu até acho que o Vietname fez bem em devolvê-lo à sua pátria no fim da guerra. Só que devia tê-lo devolvido em vários pedaços.

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Um bom fascista é um fascista morto.

Admito, sem espinhas. Acredito que há uma espécie de gente que não tem o mesmo valor dos restantes. Não me merecem respeito, nem solidariedade, e não me comovem mesmo que estejam caídos no chão a sangrar e a implorar perdão. São um desperdício do ar que respiram e, se dependesse de mim, provavelmente deixariam de respirar.

São os fascistas.

Desengane-se quem pensa que o fascismo está morto e enterrado. Pelo contrário, está a despontar em qualquer brecha que encontre e propagar-se como a erva daninha que é. Um pouco por todo o mundo os movimentos de extrema-direita começam a sair da toca, de cara destapada, sem pudor de manifestar a abjecção de que são feitos. E para quem possa achar, por distracção ou estado comatoso, que o perigo do fascismo regressar é uma hipótese remota, ou que só acontece lá para a terra do Trampas, peço que abram os olhos para ver o que se tem passado mesmo aqui ao lado, nesta progressista "democracia" a que chamam Espanha, a pretexto da defesa da "unidade" dos territórios, não obstante a história e, mais importante, a vontade popular, ser no sentido da independência da Catalunha (e também do País Basco e da Galiza). Como se a repressão do governo central, através da brutalidade policial e as prisões de membros da Generalitat para tentar evitar o referendo de 1-O ou o envio de tropas para a Catalunha antevendo uma possível declaração unilateral de independência não fossem suficientes, nas manifestações nacionalistas faz-se a saudação nazi.

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Não é só uma vergonha mundial que se tenham reerguido os franquistas. A luta anti-fascista é uma obrigação de cada um de nós, que acredita nos princípios opostos aos dos fascistas. Temos, todos e em cada momento, a obrigação de denunciar, corrigir e calar as pequenas manifestações fascizóides a que vamos fazendo ouvidos moucos ou relevando, a bem da liberdade de expressão e da tolerância. Esta gente não tem tolerância alguma à diferença (nem de opinião), não reconhece o direito democrático dos povos, só conhecem a lógica da força bruta da repressão, sem qualquer respeito pelos direitos humanos. Até quando vamos permitir que o fascismo passe impune? Esperaremos de braços cruzados a olhar as notícias pela reactivação dos campos de concentração nazis? O tempo de agir é agora, sem tolerância.