O dia em que a activista em mim superou a tímida em mim.
O dia em que jantei (vou jantar) pelas 2 da madrugada.
O dia em que recebi 8 corações doces a juntar ao dele, que é meu.
O dia em que fiz em menos de 12 horas o trabalho de 6 dias.
O dia em que tive a grande lata ousei colocar uma alusão a teorias matemáticas e estatísticas complexas num ensaio sobre literatura.
O dia em que ainda não foi desta que fui aos santos.
O dia em que nem todas as más notícias me fazem desistir das minhas lutas.
dia looooongo...
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Este momento. Paz, Amor, Saúde, Amigos. O resto pouco importa. Tenho tudo. Tenho alegria dentro de mim, tenho as mais maravilhosas pessoas do mundo na minha vida, tenho a sorte de ter uma família para lá de impecável, tenho um Amor capaz de vencer tudo.
Se melhorar, estraga.
Se tenho maleitas, tenho. Coisas a melhorar, tantas. Sonhos por cumprir: imensos. Algumas mágoas fundas, cicatrizes e dores, cansaço extremo. Um emprego que me subestima e pouco paga, e injustiças pelo mundo fora, e a crise que aperta, e os tostões cada vez são menos, e muitos problemas que não são para aqui chamados. Não interessa. são pormenores, coisas secundárias. Mesmo assim, estou FELIZ. E não me lembro de alguma vez ter sido feliz assim.
Por isso, com vossa licença, vou ali curtir o momento. :)
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Porque não posso mais ouvir falar na “polémica” da geração sem remuneração: ele é nas notícias, nos blogs, nos círculos de amigos. Porque as generalizações nunca foram nem serão a verdade absoluta. Porque a resignação só pode ser a última opção, mas o síndrome de Kalimero também nunca ajudou ninguém a crescer.
Porque hoje dizia que “as oportunidades não caem do céu, é preciso fazê-las acontecer e ir atrás delas!” e tenho de ser consequente...
Jovem portuguesa,
com formação superior na área das Ciências da Vida (licenciatura e mestrado, pré-bolonha),
frequência no presente de licenciatura em área de Línguas e Literatura,
desempenho académico (sempre) no quartil superior,
polivalente,
multidisciplnar,
culta,
tolerante,
sem medo de trabalhar,
com intelecto acima da média e claramente imodesta,
porém, humilde,
facilidade no trato,
criativa e pragmática,
altamente organizada,
dotada de grande espírito crítico
e vontade de aprender sempre mais,
metódica e rigorosa em todas as tarefas a que se propõe,
experiência em investigação científica,
em ensino superior,
em gestão empresarial,
em negociação,
em cobranças de alto valor,
em gestão de reclamações,
em análise de dados,
na produção de relatórios técnicos,
com elevada aptidão para a expressão escrita,
para as artes gráficas – fotografia, desenho e pintura,
e para optimização de processos,
orientada para o cliente e para objectivos,
“movida a desafios”,
team-player e autónoma,
com atenção “às árvores”, sem perder noção da “floresta”,
inglês fluente (oral e escrito),
castelhano e francês médios,
alemão rudimentar,
utilizador avançado de Microsoft Excel, Word, PowerPoint, Access, Visio, Publisher, Internet Explorer, SAP, AutoCAD e afins,
com grande facilidade na aprendizagem de novas ferramentas,
carta de condução de ligeiros,
dotes culinários e domésticos,
gosto particular por viagens e intercâmbios culturais,
procura emprego (ou trabalho honesto*) na cidade de Lisboa, arredores ou margem Sul do Tejo,
em qualquer área onde a sua colaboração seja valorizada,
com remuneração acima dos quatro dígitos mensais e vínculo contratual,
onde o seu contributo seja benvindo e apreciado,
onde os direitos e os deveres sejam aplicados com a mesma justiça,
onde a evolução profissional seja estimulada.
*ou um mecenas, também pode ser um mecenas. Ou o 1º prémio dum euromilhões.
Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto de ti. Gosto tanto de ti. Gosto de ti.
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A trabalhar muito e durante muito tempo. E não, o trabalho não liberta.
A almoçar, jantar, 'cafezar', 'chazar' e 'copar' com pessoas de quem gosto muito.
A dormir, mas pouco. (Com menos de 8h não me oriento. E fico com olheiras terríveis.)
A atender telefonemas como se dum ritual se tratasse, sem saber bem em prol de quê.
A escrever muito, mentalmente, antes de conseguir adormecer...
A pensar nas próximas viagens.
A pensar que devia começar a estudar...
A perder-me em reflexões inconsequentes*...
* Por exemplo, na abundância de animais de estimação chamados Luna perto da minha vida. Ou onde terei metido o estojo de pó compacto que não vejo desde ontem de manhã. Ou a fazer to-do lists que crescem como fungos nos azulejos da casa-de-banho. Ou a tentar dar um sentido qualquer à vida.
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pululam teorias na minha cinética neuronal que chegavam para 20 longas-metragens à la Hollywood, mas eu sou mais indie e por isso faço um só filme perturbador e indecifrável que mantenho apenas na cabeça, não me vão internar num hospício por onde a massa não passe no refeitório. E a massa, como os homens, faz falta para degustar e desequilibrar a saúde. E por massa refiro-me a noodles, que é onde todas as estórias se cruzam, e só por pratos de noodles poderia resumir a minha triste existência nos braços do género masculino. Em pacotes ou artesanais, todos mais ou menos iguais, mais ou menos integrais. Depois é o que se faz com os temperos. Eu gosto deles simples, mas com manjericão fresco e nozes (também pode ser cajus). E parecendo que não, mais ninguém que tenha comido à mesma mesa fez essa escolha.
(Fortemente inspirado pela imagem da Lady oh my Dog a dar na koka)
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Até aos meus 6 anos, quando todos os outros miúdos se deliciavam com chupa-chupas e chocolates, o que fazia as minhas delícias eram... lascas de bacalhau salgado. Tinha um cúmplice, com mais sessenta anos que eu, que me introduziu à gulodice do sal. E que me tratava como à filha e à neta que nunca teve, amor a dobrar, pelas duas juntas. O primeiro homem (e cúmplice) que perdi. Perdi-o para o malvado do tabaco (sim, foram os cigarros que o levaram, não foi o cancro, o cancro é só uma consequência inevitável).
Comprei bacalhau desfiado e não o demolhei. Homenagem ao T., que não chega para matar a saudade. Ando a comê-lo em pequenas lascas, a recordar as estórias do Alfeite, as tardes em frente à cozinha de porta azul, aos bancos de perna adornados como tronos, com conchas e seixos, para o Rei e a Rainha daquele que foi o melhor dos mundos. Continuo a odiar cigarros (e cada vez mais), que depois me tolheram mais dois.
Perder Amigos cúmplices é daquelas crueldades que nunca doem menos do que doía ontem.
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Why does everybody keep saying seize the day? Aren't all days worthy of being seized?
Sucking the marrow out of life. Indeed.
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Ao passado, gratidão. Por tudo o que do bom foi mesmo muito bom, e pelo que do mau foi do pior. Ganhei asas e coragem, ganhei forças e instinto. Perdi, também perdi muito. Mas das perdas ganhei lições, conheci-me a mim mesma. Agora, é voar rumo ao infinito.
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I was blind but now I see... :)
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Quantas vezes já matutámos e pensámos e falámos na questão, com o espelho, com os botões, com os amigos, com taxistas, com a senhora que vende fruta na praça, com os amigos comuns, com os desconhecidos, com os leitores dos nossos blogues, com as nuvens, com os terapeutas? Para lá de ziliões. Conclusões? Muitas, nenhumas, meia dúzia de constatações e verdades de bolso, do género "os homens são todos uns imbecis" e variantes, literalmente, sobre o género, que nem por isso apaziguam as dores.
O Capitão Microondas analisou a coisa em gomos (1, 2, 3, 4 e 5), e deixem-me que diga, concordo com cada palavra. Seguir em frente. Letting go. Acreditar.
Toca a arrumar as gavetas e abrir espaço para respirar. The best is yet to come.
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Some kind of magic Happens late at night When the moon smiles down at me And bathes me in it's light.
Hoje escrevo só para ti, pássaro de vento, para pendurar tinta das minhas penas nas tuas asas, que reconhecem as minhas sem me saberem o nome. O Hoje que é teu e é meu. Talvez até um bocadinho nosso. Tens tanto de mim em ti; sem me saberes, sabes de mim. Tacteando o relevo das sílabas do teu rosto, eu sei de ti.