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Disclaimer: se pensam que vão descobrir alguma novidade neste post, corram já para trás. Este é o post mais cheio de lapaliçadas de que há memória.
Contudo, a julgar pela quantidade absurda de comentários, conversas, discursos e verdadeiras dissertações sobre o frio que se faz sentir, nomeadamente na comunicação social, alguém tem de o dizer com frontalidade: É o Inverno, estúpidos!
Estamos no hemisfério norte, é Janeiro. Queriam praias quentes, banhos de mar e bikinis, era? Vão para a "metade de baixo" do mundo, não está assim tão longe.
Eu sei que todos temos a mania que vivemos numa espécie de país quente, só porque temos trezentos dias de sol por ano. Os arquitectos que pensaram as nossas casas também têm essa mesma mania, ė por isso que não levam a sério o isolamento (ou então foram todos presenteados com um hotspot!!!) e é por isso que dentro das nossas casas temos mais frio do que os nossos amigos holandeses ou mesmo os russos.
Mas tudo na vida é relativo. 3°C é frio para nós, mas imaginem se o povo da Ucrânia reclamasse tanto como nós de temperaturas destas... Quando chegassem aos não raros - 20°C já tinham a língua e a garganta congeladas de tantos ais.
Para se calarem duma vez com o queixume, Dicas absolutamente essenciais e inéditas (not!) para combater o frio:
Para quem tem de sair de casa cedo e chega a casa tarde, o horário de Inverno é uma seca. Significa sair de noite e voltar a entrar de noite. O dia parece render ainda menos, parece que só vamos a casa dormir e "à pressa".
Na verdade, a hora presente ou de Inverno é a que coincide com a hora solar, no Verão é que adiantamos os relógios para maximizar a luz solar (daylight saving time). Ah, e quem teve esta ideia NÃO foi Benjamin Franklin, mas sim um entomologista neo-zelandês, George Hudson, com o intuito de maximizar a utilização da luz solar e também poupar energia.
Já agora, sabem qual o melhor sítio para certar a hora de relógios e aparelhos electrónicos? É no Observatório Astronómico de Lisboa (podem seguir o link e olhar para o canto superior direito do écran).
Está frio cá dentro de mim. Os pássaros recolhem, as flores caíram, o branco toma conta do tempo. Do ontem, do amanhã e depois. Doem os ossos encolhidos, a pele áspera arde. A geada. Está escuro neste inverno de mim. Ainda cheira a lenha queimada, as brasas abandonadas persistem na memória e queimam...