Não somos católicos, mas mesmo enquanto ateus praticantes compreendemos que a tradição (mais do que a religião) dita que na sexta-feira santa não se coma carne na maior parte dos lares portugueses. Também por isso fica uma "receita" de um peixe muito apreciado cá em casa, na versão simples-mais-simples-não-há.
Porque às vezes não há tempo ou paciência para fazer algo mais elaborado, e felizmente há opções saudáveis ao dispôr, fazer uma bela refeição pode ser tão simples quanto tirar um filete de salmão com ervas da embalagem e seguir as intruções para o fazer no forno. É da gama Deluxe do Lidl e vem em duas variedades de ervas. Esta é a de ervas da Provença. Juntei no mesmo tabuleiro umas rodelas finas de batata doce e mais alguns vegetais e cogumelos, que polvilhei apenas com uma mistura de sal e pimenta Sechuan (coloco a mistura no moinho de pimenta e uso para temperar quase tudo) e pronto, almoço delicioso num instante!
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Anda meio mundo doido com a última maravilha da alimentação "fitness", um iogurte com elevado nível de proteína e baixo em gorduras, o skyr.
Não é para ser do contra, juro, mas provei um, natural (claro), e penso que será o último. Não gostei nada!
Em primeiro lugar, o sabor é... mauzinho. Não se assemelha assim tanto a iogurte, nem a kefir, mas mais a quark, numa versão pobre e deslavada. Deixa na boca uma sensação algo adstringente, a língua encortiçada.
Não duvido que misturado com mais alguma coisa melhore substancialmente, mas para quem gosta realmente de um bom iogurte natural (que não tem nada a ver com algumas mistelas rijas e sensaboronas que habitam as prateleiras dos supermercados), o skyr nem sequer chega perto...
Para mim, o melhor iogurte continua a ser o grego natural, na versão inteira e não light ou ligeira (não é completamente paleo, está na zona cinzenta). Sim, sim, tem mais gordura, naturalmente, mas quem disse que toda a gordura "faz mal" e engorda, mentiu! Porquê? Resumindo e simplificando bastante, porque não é a gordura que provoca picos de insulina, mas sim os açúcares!
Da próxima vez que forem ao supermercado, façam um teste: comparem os rótulos do skyr, do iogurte grego natural inteiro e do ligeiro. Qual é o que tem menor teor de hidratos de carbono? Pois, surpresa! É o grego inteiro.
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1 Kg de peitos de frango
Meio frasco de pesto verde (uso da marca Baresa, do Lidl)
5/6 fatias de queijo flamengo ou outro que prefira
Manteiga
Sal e pimenta q.b.
Limpar os peitos de frango cuidadosamente, retirando todos os veios de gordura e abrir ao meio com uma faca afiada. Colocar uma folha de película aderente em cima e usar um martelo de carne ou marisco para uniformizar a espessura do frango. Temperar com sal marinho artesanal e pimenta moída na altura (uso uma mistura incrivelmente aromática de pimenta sechuan com pimentas branca e negra). Barrar cada "bife" com pesto verde (cerca de uma colher de chá bem cheia) e por cima colocar uma fatia do queijo. É preferível utilizar queijo que derreta bem, como o flamengo ou chévre. Enrolar os "bifes" da parte mais fina para a mais larga e prendendo com palitos de madeira, tentando ao máximo deixar o recheio completamente no interior.
Alourar os rolos em manteiga ou azeite durante uns 6 ou 7 minutos. Colocar num tabuleiro e levar ao forno a 180ºC-200ºC para terminar de cozinhar.
Sugestões de acompanhamento: batatas doces em palitos no forno ou fritadeira de ar quente, pinceladas com uma mistura de azeite, caril, piri-piri e cominhos, e salada de agriões e espinafres baby com laranja.