Os imbecis permanecem imbecis, os do complexo de superioridade permanecem com complexo de superioridade, os insuportáveis permanecem insuportáveis, os egocêntricos permanecem egocêntricos e os porreiros permanecem porreiros.
E é isto.
(Pardon my french.)
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Ataques de riso, quem nunca os teve? Pois esta que vos escreve consegue ter ataques de riso (daqueles incontroláveis, com gargalhadas gigantes e lágrimas a escorrer e falta de ar e abdominais contorcidos) com alguma frequência. Sobretudo quando há "espectadores inocentes", para tornar a cena ainda mais embaraçosa. Como num stand de automóveis quando o vendedor se apresenta como “qualquer coisa Murcho”, num autocarro apinhado enquanto recordo cenas hilariantes da vida, durante aulas na faculdade, no restaurante enquanto se pede “uma laranja”, na sala de espera dum consultório, num estudo de mercado onde, supostamente, não se conhece ninguém e se está sentada em frente à melhor amiga, no local de trabalho com as chefias mesmo ao lado, numa sala de espectáculos durante os mais sepulcrais silêncios, and so on, and so on. Normalmente recorro a pensamentos tristes na tentativa de afugentar os risos, digo para comigo “pensa em mortos, pensa em funerais!”, mas nunca resultou. Pior, agrava. Sem ter graça nenhuma, imagino o que os mortos pensariam de me ver naquelas tristes figuras, o que só me dá mais vontade de rir. É, como compreenderão, um verdadeiro drama.
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Esta é, com amor e carinho, para os companheiros de luta.
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Estou indignada com o descaradíssimo plágio da Lucy ao slogan de campanha de Barack Obama. Populismo internacional? Oh meuzz amigozzz...
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- em que olhas para o espelho e não reconheces quem vês?
- em que recordas quando pensavas ter tudo e percebes que tudo na vida é efémero?
- em que chegas à conclusão que aquele dia em que te faltou o chão era inevitável e foi um dos mais libertadores de sempre?
- em que recordar aquele primeiro beijo no comboio te leva às lágrimas?
- em que davas quase tudo para voltar 3 meses para trás no tempo?
- em que sentes que a tua saúde mental já teve melhores, mas também piores, dias?
- que devia ter sido o mais feliz da tua vida e sentiste apenas solidão?
- em que tiveste incontroláveis ataques de riso?
- em que percebes que a tua dor é idêntica à dor que criticas?
- em que sabes que a vida não é aqui mas daqui não arredas pé?
- em que as boas notícias foram más e as más notícias foram boas?
- em que olhaste nos olhos dum amigo e a dor da saudade se antecipou?
- em que te apeteceu acender o rastilho antes de sacudir a pólvora das mãos?
- em que o frio que sentes vem de dentro para fora?
Eu chamo-lhe ‘qualquer dia desta semana’. Ou TPM deslocada.
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Eu às vezes consigo ser muito dramática. Hoje, ao ler à distância de alguns dias um e-mail para um Amigo (daqueles em frente a quem se podem desenrolar quilómetros de entranhas sem pudor), tive de rir à gargalhada. Para não chorar ou porque as múltiplas e sucessivas tragicomédias da minha vida me ensinaram a tudo relativizar. Fica o excerto:
"(...) o coração como se tivesse sido atropelado por 7 camiões indianos, comido e cagado por uma vaca e novamente atropelado (depois da bosta já estar seca), tendo ficado espalmado, altura em que foi mastigado por outra vaca e regurgitado para o Ganges. Something like that."
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Ainda no capítulo "rir para não chorar", lembro-me dum livrinho precioso que adquiri há uns anos e que me valeu valentíssimas gargalhadas, Bushismos.
Deixo-vos este e sobretudo, esta sátira quase que a perdoar por um segundo tanta asneira à força de ser o mote para oceanos de comédia.