Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

Ventania

Na margem certa da vida, a esquerda.

origem

Encontrei este quadro muito interessante e que responde a uma questão que, parecendo óbvia, não é.


Quando é que devemos lavar a roupa? Além da resposta óbvia, "quando estiver suja", quando não se suja visivelmente a roupa, há peças não tão simples para decidir. Por exemplo, fatos de homem ou calças de ganga. Confesso que não espero que as jeans cheirem mal para as lavar (por comichices cá da minha cabeça), mas de resto cumpro com todos os pontos. E vocês?



 


 

Tooodas as bloggers in e fashionistas avisaram das modas, ou como se chama agora, tendências, que são must have e beca beca. Saltam de contentação com descontos de 30% nas Zaras e afins. E eu digo: 30% é para meninos!


Toda a gente fala das vantagens dos saldos (para comprar peças básicas e de boa qualidade, muito certo), mas também dizem sempre "aproveitem o início, que depois fica tudo muito escolhido, e não há os tamanhos todos". Estou certa?


Mas nunca ninguém vos alertou para as maravilhosas pechinchas do fim dos saldos, segundos saldos, segundas promoções, por aí fora. Há menos escolha, é certo. Mas basta um pouquito de paciência para os verdadeiros achados se revelarem. Não sei quanto a vocês, mas eu sou uma daquelas mulheres que detesta o despe-veste-despe-veste nas lojas, pelo tempo que consome, pela energia que me drena, pelas dores nas costas que ganho após corrida meia loja com cabides num braço e a bagagem do costume no outro. Também por isso, mas também pelas facilidades na entrega e devoluções, e pela possibilidade de ir "namorando" coisas que se adiciona ao carrinho de compras antes da decisão final, sou cada vez mais adepta das compras online. E nas lojas online há por vezes coisas que não se encontra nas lojas físicas, além do que ficamos logo a saber quais são as cores e tamanhos disponíveis.


Para ilustrar algumas das melhores compras dos saldos de Inverno 15-16, na nova loja online da Natura:


O casaco mais giro que vi este ano, preço original 119,50€, comprei por 39,95€ (67% de desconto). É 100% polyester, mas num tecido super macio, com efeito desgastado, lindo, lindo! E fica bem praticamente com tudo e todos os estilos.



Também comprei um poncho giríssimo, uma mala em tom camel, umas botas, pantufas para el babe, uma túnica e umas carteiras (uma para mim e outra a pensar num presentinho para a minha mãe). Os tamanhos são mais pequenos do que estamos habituados, por isso recomendo a encomendar o tamanho acima do habitual.


 

 

    • O calor. Isso mesmo. O que toda a gente parece adorar nesta estação, eu detesto. Aliás, tenho alergia. Mesmo. É verdade que a brotoeja não ataca só no Verão (basta um banho mais quente para despoletar as malditas manchas e comichões), mas ao passo que consigo controlar a temperatura do banho, não é possível controlar o termostato da atmosfera. E se no Inverno podemos sempre vestir mais roupa ou optar por roupa mais quente, no Verão não dá para despir além de certo ponto (além da pele, por exemplo).




    • Com o calor vem a transpiração. Não só a minha, que já seria suficiente para boicotar o meu humor (detesto sentir a pele peganhenta como se estivesse nos trópicos, detesto a sensação de que já não estou lavadinha e cheirosa), mas ainda a de todos os outros, e seus respectivos odores corporais. Levar com o cheiro a sovaco e chulé nos transportes públicos é um castigo demasiado grande.




    • A praia. Nunca gostei, nunca vou gostar. Vivo a 10 minutos de várias e óptimas praias, mas só gosto de desfrutar delas no Inverno. Além da exposição prolongada e propositada ao Sol me parecer uma das maiores asneiras que se possa fazer, quase tudo na praia (menos a água) me irrita. O cheiro a óleo bronzeador manhoso SPF2, a areia que se cola a todo o lado, o vento que leva a areia para a cabeça, o desconforto de tentar ler deitada na areia enquanto o vento e a areia viram as páginas do livro. Mais as criancinhas que passam a correr e nos enchem as toalhas de areia e os machos parados à beira da água a mirar toda e qualquer fêmea no seu campo de visão. E a gritaria (que as pessoas acham que estar na praia com mais umas centenas de pessoas é o equivalente a uma festa na garagem dos sogros e todos passam a ser vizinhos), que anula a experiência que devia ser bonita pela vertente do contacto directo com a natureza e os elementos. E depois, o pior de tudo... os bikinis e fatos de banho, que mostram tudo aquilo que se odeia no próprio corpo e nos deixam ali, para quem quiser ver, expost@s aos olhares de reprovação e aos comentários alheios.




    • E por falar nisso... A roupa. Ah, a roupa de Verão é óptima, tão leve e fresca, dizem as sereias. Eu não sou sereia, logo, detesto andar com mais pele à mostra do que é necessário. As alças ficam-me mal, os calções ficam-me mal, as havaianas magoam-me os dedos, andar de vestidos assa-me as coxas (ninguém manda ter coxas grossas a roçar uma na outra, já sei). A roupa cola-se à pele, há manchas de suor no sovacóide (blhéc), há malta sem noção que vai para o escritório a chinelar (podem ser as chinelas mais fashion e xpto do mundo, mas são chinelas!), ou com cai-cais (ai que cais, deixa cá puxar, ai que cais, puxa outra vez) e transparências que, quando muito, seriam adequadas para andar na noite de Ibiza e, aos meus olhos, fica simplesmente feio.




    • Melgas e mosquitos. Mais pele à mostra e mais janelas abertas, sobretudo durante a noite, significa também mais pequenos "predadores" com asas. Eu gosto de todos os animais, juro, e mesmo a existência das melgas e mosquitos não me chateia mesmo nada... desde que não me piquem. Mas, assim de repente, não me lembro de nada mais irritante do que acordar com um bzzzzzzzz duma melga, acender a luz e procurar a puta da melga, não encontrar, apagar a luz e bzzzzzzzzzz, estar nisto mais de uma hora, ceder à exaustão e acordar com dezenas de altos cor-de-rosa, uma comichão-horrível-que-dá-vontade-de-arrancar-a-pele-e-não-há-Fenistil-que-valha e depois ficar com as marcas o resto do Verão.



 

 

Falta muito para o Outono?