às vezes as grandes indecisões da vida são tão simples como escolher entre chocolate e pipocas salgadas. Tão diferentes. Ir ou ficar, dizer sim ou dizer não, cara ou coroa, arriscar ou jogar pelo seguro. Tudo muito complicado quando não se tem uma bola de cristal, muitas implicações, beca beca beca. Que gostas de salgado e gostas de doce, que lambuzas-te pelo chocolate, mas tem de ser com mais cacau, que o sal faz subir a tensão, que dá um bocado de trabalho chegar à prateleira de cima e estar atento ao pop-pop-pop. Já sabemos tudo isso e não nos comove. Chega de hesitações e reticências e equações com condicionais lógicas. Ventania (depois de ter sido acusada de ser "irritantemente prática") ajuda: escolhe aquilo de que gostas mais. Certamente far-te-á mais feliz e isso é o mais importante.
Pipocas. Para mim é pipocas. Das de micro-ondas, com sal. E uma bejeca.
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Todo tu poesia, amor. Permites-me que te ame hoje como se ama as brisas da manhã? Todo tu doçura, amor. Deixas que te sorva o mel do perfume em lágrimas? Todo tu audácia, amor. Nunca temeste os buracos grandes da alma, quase um aconchego. Todo tu homem, amor. Deixa que te aperte contra mim, quero beijar-te, quero fugir a correr a seguir. Todo tu um rio, amor. Permite que te beba sílaba a sílaba, pétalas de ti.
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Como que a contrariar as impossibilidades que me impus, como que a forçar-me a pular sobre todas as barreiras. Nem sempre o que é real coincide com o que sonhamos nas melhores expectativas. Às vezes as circunstâncias da vida arrumam-nos num cenário aparentemente catastrófico. É agarrar nele e dar-lhe a volta. É lutar com o que se tem e tirar o melhor partido disso.
Eu detesto amarelo. E se de repente todas as outras cores se dissipassem num filtro soberano? Se só me restasse o amarelo, todos os dias? Ia desistir, fechar os olhos e sonhar com um arco-íris? Jamais. Tive uma conversa com o amarelo, olhos nos olhos. Como tive há anos com umas enguias (don’t ask). Não sou mulher de me esconder da vida, relativizo os riscos e as tragédias. É assim que tem de ser? Pois que seja! Mesmo com condições adversas, não me dou por vencida, pelo menos não antes de dar luta, até ao último esgar. Não tenho medo de nada, a não ser de não ser feliz ou não viver uma vida plena. Agarrei o amarelo pelas goelas. Cobri-me dele e senti-me linda e esvoaçante, senti-me eu.
O que seria de mim sem desafios? ;)
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... Pois, não sei o que é. Mas lá que adoro avelãs, adoro! Que boa pontaria! :)