Nem a propósito do último post, cai-me no e-mail o anúncio da reimpressão do ensaio de Pedro Paixão, anti-darwin. Agradeci, logo eu que sou admiradora do Darwin desde miúda.
(Mas o que queria mesmo era os poemas matinais, qual alcalinização purificante.)
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Não sei qual é o espanto / choque das vítimas que a estupidez humana faz diariamente.
Desde os desafios do paracetamol, o planking nos sítios mais absurdos, comer canela em pó às colheradas, sugar o ar de uma garrafa até ficar com os lábios tão inchados que parece que se engoliu um enxame... Tudo normal.
Antigamente existia a necessidade de ser mais forte/inteligente para sobreviver (caçar mais, fugir aos predadores...). Agora a vida está, em grande parte, facilitada (no mundo ocidental e vamos, só por um instante, assumir que toda a gente tem acesso ao que a classe média tem: alimentação, higiene, saneamento, vacinas, medicamentos, etc.). Por isso estas demonstrações gratuitas de estupidez em massa não são mais do que a Selecção Natural em acção: a sobrevivência dos mais aptos continua a vingar, de uma ou outra forma.