fiz duas coisas que há uns tempos diria que NUNCA, jamais, em tempo algum, faria.
Nunca digas nunca.
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fiz duas coisas que há uns tempos diria que NUNCA, jamais, em tempo algum, faria.
Nunca digas nunca.
I gave up on you a number of times. Each one, you stopped me. You made promises and begged me not to walk out the door. A few times, I was just so tired of the loneliness, of the emptyness, of the distance, that Ireally did walk out the door. And you came and get me later on. And again, the promises. I tried, so very hard, to believe you. I did for a while. Then I just kept waiting for a miracle. And the miracle never happened. I was so tired, so hopeless... I tried every way to make you stop me from giving up on you.
And then you gave up on me and opened the door.
Someday, when I'm strong enough, I'll write everything and call it a screenplay. A mad woman will play me and a shallow man will play you.
E se ao fim-de-semana te deitas à hora a que costumas acordar durante os outros dias, isso é:
E ainda só estamos a dia 6. 2011 promete...
Todo tu poesia, amor. Permites-me que te ame hoje como se ama as brisas da manhã? Todo tu doçura, amor. Deixas que te sorva o mel do perfume em lágrimas? Todo tu audácia, amor. Nunca temeste os buracos grandes da alma, quase um aconchego. Todo tu homem, amor. Deixa que te aperte contra mim, quero beijar-te, quero fugir a correr a seguir. Todo tu um rio, amor. Permite que te beba sílaba a sílaba, pétalas de ti.
Karma. I rest my case.
Sim, continuo a sonhar acordada com uma cena digna de filme, vista de bem perto, mas ao lado.
Ela chega a casa mais tarde do que o costume, desejosa de um duche e do conforto do sofá. Está alguém de pé, junto à porta, de costas. Ela sobe os degraus com a chave na mão e prepara-se para evitar contacto visual com o suposto vizinho ou visita de vizinho. Ao aproximar-se, reconhece a posição, as pernas, o casaco. O coração tenta saltar pela boca no momento em que esta ia começar a balbuciar um “boa noite” tímido e incógnito. Não chega a dizer nada. Ele vira-se e os olhos dele encolhem, de surpresa, alívio e terror. “Pensava que não me querias abrir a porta. Boas noites.” “O que estás aqui a fazer?” – responde ela com o tom mais seco que consegue e a chave ainda imóvel a meio caminho da fechadura. E são as últimas palavras que trocam naquela noite.
A mozzarela de búfala explodiu no frigorífico. O dentista mais fofinho (até hoje) diz para não abrir tanto a boca (e chama-me querida, faz festinhas e dá beijinhos, mais os sorrisos na moldura barbuda e os olhares intelectuais quando lhe respondo com palavreado científico). Mal sabe ele dos excessos da mente que nem chegam a sair boca fora, ninguém os quer ouvir. Trambolhão que me deixou com severas dificuldades em subir e descer escadas.
Pensamentos nas ausências do passado e do futuro. Quão frágeis somos, de corpo e de alma. Lá fora, a chuva. Vontade de fazer disparates que podem custar caro, mas a vontade está cá, a espicaçar, a provocar. Não tenho medo da chuva. Molha, mas nem tanto. Ah, mas ajuda a escorregar. Os disparates não eram necessariamente para fazer à chuva. Podia ser em frente da lareira. Ou no fim do mundo, ou na lua, desde que com ele.
A psicoterapeuta admite que concorda comigo, mas ainda insiste que devia ir à procura do que não quero encontrar. As fotos ficaram bem mais giras do que imaginei. Sem vontade dos doces natalícios, excepção feita a uma ou outra azevia de grão (com pouca canela). A avó do falecido faz umas azevias como eu gosto, inundadas de canela e limão. Afinal sempre tenho ainda transtornos com a separação.
Litradas de chá quentinho.
Mas o que fazia falta era um tubinho de Hirudoid. Ai...
*não se espera nada mais, e ainda nem toquei no moscatel.
Audição: Qual o som que gostas mais de ouvir?
O vento a uivar, a fazer cócegas às árvores, a chicotear velas e panos. As minhas unhas e/ou dentes a roçar numa barba de 2 dias.
Visão: Qual a tua imagem favorita?
O nascer-do-sol, o céu estrelado com uma Lua bem grande e provocadora, reflexos nos meus mares. Um olhar onde consigo ver o Universo todo.
Tacto: O que mais gostas de sentir na pele?
Arrepios. De frio e de emoção. Os dedos do meu príncipe de Luz a brincarem ternamente na superfície de mim enquanto as profundezas da alma se rendem.
Paladar: Qual o teu sabor preferido?
Canela é óbvio, não é? Acrescento baunilha e maçãs verdes. Beijos a meio da madrugada, como que a prolongar a noite e a acordar o dia.
Estamos em Setembro. Não é ano novo? Pois não. Mas apetece-me fazer new year resolutions, o que é sempre uma boa desculpa para levantar os olhos da puta da tese. Como não tenho tido tempo para me coçar (nem para dormir, nem estar com os amigos e família, nem para ser fada do lar umas horas por semana, nem para nada que não seja trabalhar para 'eles' e, nos intervalos, trabalhar para mim), toca de fazer planos para quando o meu tempo for igual aos das outras pessoas crescidas, quando os fins-de-semana forem sinónimo de descanso e actividades lúdicas, quando a palavra férias for familiar, quando as noites puderem incluir um ocasional jantar, as tardes um ocasional refresco.
Dada a justificação, que só eu pedi (ser chefe de mim própria é quase uma bipolaridade), cá vamos. Assim que tornar a ter vida quero:
- viajar muito mais (esta é óbvia para quem me conhece): agarrar numa das minhas companhias preferidas e ir de fim-de-semana para qualquer lado no mundo; estão na lista das urgências Paris, Suiça, Holanda, Bélgica, Picos da Europa, Douro Internacional, Sevilha, Escócia...
- Experimentar viajar sozinha (este é um desafio);
- Ir uma semanita de férias com amigos pela Croácia e Bósnia fora; Ir a Havana antes do Fidel ir embora (apesar dele ser imortal, quero dar-lhe uma beijoca nas barbas... ou não!);
- Férias grandes pela África profunda (3 semanas pela Tanzânia, Quénia, África do Sul...);
- pensar numa maneira de ter dinheiro para as viagens todas que quero fazer;
- (arranjar tomates para) partir à luta pelo homem que amo (e como é que isso se faz? beats me...);
- Fazer o trans-siberiano (mais um sonho antigo);
- Ir até aos antípodas e ganhar sotaque, ver dingos e cangurus;
- tirar um curso de fotografia 'a sério';
- escrever mais regularmente e arregaçar mangas para lançar um projecto (a definir, aceitam-se sugestões);
- virar do avesso a minha vida profissional (arriscar e mudar tudo outra vez, enveredar por uma área que me dê mais gozo; ou seja, arranjar lenha para me queimar);
- arranjar coragem para fazer mais uma dieta a sério (que isto do stress dá-me para tudo menos para perder peso) e perder uns 7 Kg; ou 12; a ver...
- endireitar alguns ossos...
- fazer uma permanente de pestanas;
- ir às festas lisboetas do Santo António em 2010;
- aprender a mergulhar;
- começar a conduzir mais (o que se calhar implica arranjar um canela-móbil e maneira de sustentá-lo...);
- fazer cursos de castelhano e francês para desenferrujar; melhorar o alemão; aprender mais uma língua (italiano, chinês ou russo);
- fazer almoços e jantares para os amigos, cá em casa, em volta dum bom vinho, petiscos na varanda a ver o rio, hmmm...
- começar a fazer psicoterapia;
- ir ao cinema pelo menos 2 vezes por mês;
- descobrir sítios novos para jantar fora (o FoundYou e o Bem-Me-Quer estão na calha);
- ir aos festivais de verão e a outros concertos, que eu adoro música ao vivo;
- aprender a andar de bicicleta e comprar uma baratuxa;
- aprender a andar de saltos altos (pois... mergulhar e andar de bicicleta parece ser tão mais fácil!);
- nunca mais perder uma Festa do Avante;
- Ir à Redbull Air Race;
- Andar de balão, fazer pára-pente (tirar o brevet de piloto quando for rica);
- ir às compras com as amigas como as "gajas normais";
- terminar os detalhes no palácio (pintar as paredes, ultimar com umas fotografias artísticas, compôr a garrafeira, etc.);
(aposto que esta lista vai crescer muito mais)
Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
I miss your smile...
I miss your light...
I miss you...
Queres mesmo mesmo mesmo, mas mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo saber o que penso quando penso em ti? Queres? Mesmo?
Querias... Mas não to vou dizer. Se quiseres MESMO saber, vais ter de dar-te ao trabalho e obter/seguir as pistas. A primeira dou de barato, que sou generosa.
Pista #1: Há uma parede em Lisboa onde está tudo escrito, numa só frase...
Para obter mais pistas é favor deixar esmola na caixinha. =)
Um dia destes traduzo, se voltar a vontade. Escrevi isto num dia azul e sereno e os dias têm estado cinzentos e esmorecidos. Um dia destes...
Desejo-te perto e vens buscar-me, levas-me de urgência escadas abaixo para contemplar o rio à beira-chuva. Descalços, ambos, por relvas e troncos e pardais. Sensualidade molhada de seios e umbigo, arrepios, do frio e da proximidade da tua pele. Não sorris, sequer vocalizas o que quer que seja. Os teus dois olhos escurecidos, carregados de verdade. Pegas-me nos pulsos e olhas-me de frente como se me fosses anunciar um fim de mundo. Sério, grave. Os lábios entreabrem-se como que a desenhar palavras no ar, como que a tomar coragem. Toda eu um ponto de interrogação, exclamação, reticências… O cabelo molhado, sem ordem, a enganar. Um fingido cansaço desarma e a respiração acelera. Pingos grossos acariciam a cara, lambem os ombros, deslizam matreiros pelas costas. A névoa que sempre separa os meus olhos dos teus dissipa-se num bafo. Procuro ler-te, ansiosa por pular para dentro dum sonho. Murmuras: “E se disser que gosto de ti?” Conheço bem esta espiral, que sempre impões diante de mim, sem portas nem refúgios, apenas o infinito, aberto, à espera de ser colhido. “Quando o pensamento de mim te siga a todas as horas, quando souberes que a vontade é maior do que só a de ter o casulo do ego acarinhado; Quando reconheceres muito mais que uma doce empatia. Quando sob pálpebras cerradas o coração chamar o meu nome. Só nesse dia voltarás a ter-me tua.”
Solto uma mão e com um polegar afago a tua face desmascarada. Apertas-me contra o peito, não te importas de confessar uma lágrima, espessa, outra. Carinho, dor, amor, identidade. Estes que somos.
Por te amar, mudei. E decidi tornar a amar só quando esse dia chegar. Naquele abraço permanecemos, sem tempo, enquanto a chuva molhar.