Os beijos saem por instinto, a qualquer momento, aonde te chego: cotovelo, ombro, costas, queixo. Quase em névoa de sonho, puxada de repente do sono pela tua mão quente a afagar a perna fria que deixaste descoberta quando roubaste o lençol, o que nos cobre carinhos e ternuras, quase sai em jeito de suspiro um "meu amor". Ousadia proibida, essa de assumir que a mão cheia de nada que é o que existe podia ser uma mão cheia de tudo. São intervalos por cima dos telhados, excepções que devolvem o sentido ao que é irracional. Brechas em estrondo na normalidade pálida que se cimentou. A tentação de dinamitar tudo para evitar uma morte triste e murcha seduz. Uma enorme explosão é sempre mais poética do que um definhar lento e sofrido. Com fogo e luzes, isto que é nada até parece ser alguma coisa a ser sugada com avidez pelas chamas, até parece que havia pilares e coisas frágeis que se partem em grande estardalhaço. No lugar de cinzas vão ficar planos para os quais nunca houve tempo, mais umas páginas rasgadas do teu caderno e a culpa da revolução falhada uma vez mais.
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Do pó das estrelas tecia sedas, com sonhos carpidos as tingia. Tosquiou o mar uma vez ou outra, gostava da aspereza do sal nos cabelos. Dedicava-se a cada uma das suas obras com minúcia, paciência e brio. Pegava em restos desirmanados de sonhos surreais e misturava com argúcia cores que chocariam os olhos de quem as pudesse ver, unindo cada costura com toda a raiva de volúpias cegas condensada no matraquear mecânico da agulha na chapa, taca taca taca taca. Tinha mãos geladas de fada, delicadas e enfeitiçadas com talentos surreais. Finalizava cada um dos mantos com finos bordados de pratas cavernosas, dourados ostensivamente ociosos, lágrimas nacaradas de virgens, gritos sibilados de monstros feitos de fumos imateriais e medos pastosos, arrepiantes. Com um sorriso líquido de orgulho, cumpria satisfeita o seu dever e, todas as noites, do alto da torre do castelo lunar, estendia pesadelos enredados um a um sobre as alegrias mundanas, ceifando cruelmente ambições e sonhos, mirrando esperanças e reduzindo cada alma à sua penitência.
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Raramente me recordo dos sonhos que tenho, mas recordo-me de breves instantes dum, ocorrido há mais de quinze anos. Estava presa nesta gravura de Escher. Subia e descia escadas, apressada, e não chegava a lado algum. Estava aflita, desencontrada de alguém, sem cima nem baixo nem certo nem errado, mas sempre distante de onde queria estar. [Pensando bem, se calhar ainda vivo presa nesta gravura sem me dar conta...]
Olhar para o calendário consegue deixar-me ainda mais boquiaberta. Foram precisos apenas 20 dias (menos, bem menos) para questionar quase tudo. Do avesso, repito, foi o que me aconteceu. Virada do avesso. Talvez tenha sido precipitação, mas já sou crescida o suficiente para não ter medo de mergulhar. Não sei mergulhar, não sei suster a respiração e desconheço os segredos das sereias lá no fundo dos oceanos, mas sei que os travões da razão não podem nada contra o sonho. É apenas e só pelo sonho que vamos, que ninguém se iluda. Se pudesse fazer chegar conselhos a mim própria numa viagem ao passado, dizia-lhe isso, em jeito de confirmação do que já sabia há muito e teimo em contrariar. Aliás, pudesse eu e espetava com essa verdade na minha própria tromba diariamente, com força, para doer.
Se o sonho se materializa, ali à tua frente, sem plano e sem rede, num qualquer Largo do Regedor, atira-te de cabeça. Não o deixes escapar, porque talvez nada volte a ser feito dos mesmos sonhos que aqueles, no mesmo plano terreno, porque não há outro daqueles e em havendo, que importa, se é aquele o teu sonho, o único que queres viver, com que queres ir à luta e mudar o mundo. Se o sonho te quiser beijar, não fujas. Beija-o com toda a vontade que tens - tanta!, como nunca antes tiveste. Agarra-te ao pescoço dele e não largues. Roça-lhe os dentes pela barba, agarra-lhe as duas mãos e diz o que estás a calar, até hoje. Faz todas as promessas que não podes fazer, dá por completo o que tens tanto medo de dar, aceita o que é bonito e genuíno - e teu se o quiseres. Sem garantias de nada, só com a subtil magia da antecipação de ter o mundo todo, ou tudo o que interessa do mundo, naquelas duas mãos que te querem, que te procuram desde sempre. Se te chamarem quando segues para norte, fica. Deixa de armadilhar o caminho enquanto dormes e de inventar desvios. Se acaso tiveres o privilégio de sentir o sonho a teu lado, tão real, de mãos dadas e com os lábios colados aos teus, não penses. É quando pensas demais que falas demais e dizes o que não queres para ouvir o que queres. Tão independente, tão aventureira e destemida em tudo o resto na vida, e encolhes-te toda quando o amor te puxa. Pensas que não é verdade, que não mereces, e borras-te toda com medos mil. Tanto tempo passado a lamentar fugas alheias e rejeitas o sentido disto tudo só porque vem numa hora difícil, sob formatos inéditos, com dificuldades acrescidas. Sabes bem que isso não vale, quando o fim vale muito mais. As Revoluções não se fazem sem vítimas. Venham os cravos. O que vale é o Sonho. Pelo sonho é que vamos. Cola-te ao sonho como se lhe pertencesses mais do que o sonho pertence a ti, cobre-o de beijos em rajadas, navega nas barbas dele, manda-o ao chão indefeso, entrelaça os teus pés nos dele, adormece-o com festas nos caracóis.
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Estou com problemas de expressão. Ora porque me faltam as palavras, ora porque sobram as tantas coisas que queria dizer-te. É que as palavras são pequenas, são poucas e indignas do que te quero dizer. Queria dizê-lo com olhares e sorrisos pendurados ao peito, queria que os lesses com avidez e te lambuzasses em cada sílaba. Nem todas doces, algumas mais amargas, como o tempero que nos traz de volta ao inverno, que te permite comparar as realidades que tens e os sonhos que podem ser teus, nossos.
A incerteza move-me, sabes que adoro aquela adrenalina da descoberta pela descoberta, a dúvida e as possibilidades exponenciais que me significam sonhos sem rédeas. Pesadelos e dores, também tenho encontrado. Mas não me queixo senão quando a escuridão não me permite ver mais além. E tu és a luz. Iluminas e arrepias, calor doce e pura ventania.
Queria dizer-te que sei. E que estou dentro de ti. Que quando te sentes a perder o fio condutor, sou eu. Que quando a lógica impera, também sou eu. E que quando sentes a minha falta, não sentes apenas a falta da companheira de aventuras. Queria que fosses tu a reconhecer a capacidade que tens de fazer alguém feliz. Queria que te entregasses ao sabor dessa maré que tens dentro, que pousasses esses remos obstinados. Os planos antigos que traçaste eram bonitos, eu sei. Aconteceu como não devia. Faz as pazes com o passado, com os erros e as razões. Começa de novo, planos novos, que nunca poderão ser iguais... mas serão planos onde cabes tu por inteiro, onde nenhuma dimensão tem de ser vergada. Onde possa caber todo um mundo além do teu.
Queria dizer-te que gostava que me desses flores. Que cometesses uma daquelas loucuras anunciadas, tão tuas. Que me convidasses para um passeio. Queria contar-te da vontade que tenho de te oferecer presentes de Natal todos os dias, de levar-te sumo de laranja à cama e de nunca mais ter saudades tuas.
Queria que pudesses apagar algumas palavras, que as quisesses retirar para sempre. Queria que pedisses desculpa.
Queria dizer-te para perderes esse medo. Queria ensinar-te a amar de novo, melhor. Queria mostrar-te o que me comove no nascer do sol e queria aprender todos os teus risos e olhares. Queria caminhar lado a lado contigo, de dedos entrançados nos teus.
Sei que te encontras nas minhas palavras, sei que a perturbação também chega a esse lado. Queria dizer-te para não resistires... Para arriscares. Para experimentares. Queria que, se no futuro houvesse lugar para arrependimentos, que os houvesse pelo momento em que valeu a pena e não pela ausência duma estória.
Queria dizer-te que há dias em que um beijo vale tudo. E que há beijos que me dão vontade de chorar.
Ter uma epifania e acabar com a indecisão, ceder ao impulso autobiográfico e começar a escrever um romance passado na Índia.
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Pouco me lembro e tenho uma pena do caraças. Normalmente, parecem inspirados em filmes. Só que vão mais longe nos efeitos especiais, e no elenco. Como daquela vez em que sonhei que estava com o babe num festival aéreo da Coreia do Norte, o "grande líder" lá estava a mostrar-nos as máquinas. Só que havia um género de uma plateia, com cadeiras e veludo vermelho (what else?), que estava suspenso no ar. Assim víamos os aviões mais de perto.
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Eu queria dar um pai destes, o melhor, aos meus filhos. Sabendo que há pais assim, qualquer um nunca poderia servir. E durante algum tempo acreditei mesmo que o tinha encontrado. A sério. Apesar de tudo. Talvez parte do que me fez gostar taaanto de ti dele (diz que não faz sentido falar na segunda pessoa para fantasmas) foi o quanto ele me lembrava o meu pai, ideal aos meus olhos. Tem a mesma altura, a mesma profissão, a mesma força armada, no mesmo sítio, as mesmas funções, a mesma política, a mesma sensibilidade poética, até o mesmo detestável vício (o tal que eu consegui afugentar num e ia conseguir no outro).
Quando ele me falava em termos filhos, pela primeira vez numa vida inteira não me pareceu descabido, nem uma consequência de, entre muitas outras coisas, uma convenção social. Não me parecia irreal nem um lugar-comum. Parecia-me, mais do que natural, que só podia ser fantástico. Que filhos nossos seriam mesmo, passo o cliché, fruto dum amor tão mágico que só podia resultar numa família linda e feliz. Apesar de tudo. Quando os olhos dele brilhavam ao falar nos "bebés" (assim mesmo no plural), quando fazíamos planos para o "quarto do menino", eu sorria. Já não franzia o sobrolho nem fugia ao assunto, dizia que gostava mesmo era de ter gémeos e era tão fácil visualizar. Via-lhes as carinhas sorridentes, entre os livros com o pai, a conhecer os bichos com a mãe. Quando estava com ele já olhava para as crianças de forma serena, quase a permitir que o instinto maternal baixasse finalmente em mim.
E naqueles momentos, em que os sonhos eram planos, as dificuldades eram pequenos nadas que se iam dissipar, com toda a certeza que só tem quem ama. Apesar de tudo.
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Consegui contigo, como nunca antes tinha conseguido, visualizar o futuro das imagens que me plantaste. Nós dois a correr mundo de mãos dadas e sorrisos ao alto, a chegada dos bebés que tanto me pedias, os nossos abraços cada vez mais estreitos, os sorrisos cada vez mais cúmplices, envelhecermos juntos no campo, na quietude que tanta falta nos faz. Visualizei netos a ouvirem embevecidos a nossa história, a mais linda de todas, passeios de bicicleta com aquele perfume do nosso rio, milhares de disparos de obturador a perpetuar o que foi nosso desde sempre, os passos gigantes nas promessas que nos fizémos.
Vi claramente todas as imagens.
E acreditei que seria assim. Tu fizeste-me acreditar. Tinhas a certeza, repetias. Era o nosso destino, que escolhemos de entre todos por ser o mais bonito, o mais certo, o único feito de luz.
Se já nem na minha cabeça podia confiar, se o nosso filme foi cortado e a bobine quebrou, que mais podia eu fazer?
No, you weren't for real. You should have told me.
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Normalmente não me lembro do que sonho. Sei que sonho contigo quando ainda estou a sorrir quando desligo o alarme, quando debaixo dos lençóis ainda está uma réstia do toque dos teus dedos no meio da neblina escura do sono. Meia volta para a direita, lençóis frios. Afinal não estás lá, apesar do teu cheiro, juro, estar no meu nariz. Tento ignorar e voltar ao ponto anterior, mais 10 minutos de felicidade, ainda que sonhada, só podem fazer o dia começar melhor. Mas a realidade sopra um ruído, nas orelhas sente-se o frio, o sorriso quebra. Ah, espera, foi só um sonho, ele já não te quer, lembras-te? Luto contra a primeira das lágrimas que se ameaça, sei que preciso de me levantar e pôr a vida em play, que a batalha vai surgir muitas vezes ainda durante o dia, e não garanto que ganhe todas.
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Queria começar de novo. Queria limpar o coração (o meu e também o teu) das mágoas todas, mesmo das que já lá estavam antes. Queria não ter medo. Queria que nos apaixonássemos outra vez um pelo outro sem termos os pesos atrelados do que já passámos. Queria que puséssemos as mãos direitas numa parede e nos descobríssemos, queria que nos déssemos as mãos esquerdas e o corpo todo e a alma toda. Queria que voltássemos a ficar tão encantados um pelo outro. Gostava de ter noites de sorrisos eternos só por sabermos que existimos. Gostava que me escrevesses um pouco do tanto de ti, que te desses aos poucochinhos e que ficasses a braços com a avalanche do excesso de mim.
Gostava que voltasses a gostar de mim.
Queria que soubesses o que eu sinto. Queria que soubesses pôr-te no meu lugar e ter uma ideia do quanto dói. Queria que te superasses para que deixasse de doer. Que estivesses disposto a ir à Lua e voltar só para me devolveres o sorriso. Queria que não achasses que é só com palavras que se restaura o que se perdeu. Queria perceber-te, saber ler-te por dentro. Queria que me acreditasses. Queria que estremecesses de cada vez que a ideia de nunca mais me teres te cruzasse a mente. Queria que te lembrasses sempre de quando me disseste a sorte que tens por eu acreditar em quem tu és no fundo de tudo. Queria que não andasses a dizer aos teus amigos que está tudo bem. Queria que não tivesses medo do confronto. Que não poupasses nas palavras. Queria que a meio da noite tivesses a absoluta necessidade de me abraçar. Queria que não soubesses pela minha voz que estou cativa deste maldito amor que me consome. Queria saber que me amas. Queria nunca mais duvidar.
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Sonhos amachucados. E gritar, ajuda? Eu nunca raramente grito. Bato com portas, dou murros na mesa, atiro coisas ao chão, rasgo papel (que bem que me faz rasgar papel).
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2008 foi um ano mau, complicado, de mudanças. Depois, em 2009, tudo se agravou e pensei que tinha sido o pior ano de sempre na minha vida. Accomplishments à parte, que cumpri grande parte do que me havia proposto. Mas foi terrível. Sofri, e sofri, e tornei a sofrer tudo de novo, num repeat tão masoquista quanto mágico. Em 2009 esgotei-me. Apesar de ter sido em 2008 que perdi o chão e vi planos quebrarem-se em cacos, 2008 foi a descoberta de mim sem sideshow. It was all about me. E os instantêneos irreais de paixões imensas a inundarem-me… 2010 começou mal, tão mal, e continuou pior do que podia imaginar. Nada, resume-se a nada. Um enorme vazio, buraco negro em que nada se permite respirar, nem o imaterializado raciocínio que deixou de caber nas sinapses. E de repente, out of nowhere, a coragem para dizer “Basta!”, para quebrar o ciclo, e o ciclo quebrou. E entrou a luz, e entraram sorrisos em catadupa, e entrou magia, e entrou encantamento, e entrou um pássaro azul pela janela, e entrou sangue nas artérias, e entrou ar nos sonhos, e entraste tu e não mais saíste de mim.
O pior ano da minha vida acabou por abrir portas ao melhor de mim.
Hoje tive orgulho de compatriotas. Vem rareando, este sentimento. No telejornal, 150 miúdos, estudantes do secundário, que gritavam à porta do ministério da educação, reinvindicando melhores condições de aprendizagem, mais funcionários nas escolas. Miúdos, que ainda não são eleitores e que não se calam. Que sabem que têm de ser eles a lutar pelos seus direitos. Os entrevistados, com discurso sério, coerente, puro. Que têm o apoio dos pais e os apoiam também quando eles fizerem greve geral. Miúdos que não encolhem os ombros em frente à playstation. A repórter que não cedeu à tentação populista de passar imagens de miúdos descontrolados que fizeram gazeta às aulas. Muito bem.
Epá, que orgulho! Há alguns anos, eu era aqueles miúdos. Era eu que gritava “nós só queremos uma escola melhor” quando o PM visitou a minha terra. Promessas eleitorais com 20 anos que ainda estavam por cumprir.
A educação em Portugal é hoje má, muito má. Há muitos bons professores, outros tantos nem por isso. Digo sempre que são os meus heróis. São sim senhor. Que a culpa nem é só deles, nem só dos pais, nem só das políticas. A culpa do país que temos é nossa, toda nossa. Hoje, os meus heróis são estes miúdos. Epá, que orgulho de saber que há putos que usam o cérebro e que lutam por aquilo em que acreditam.
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Há a malta que encolhe os ombros. Que se entrega ao conformismo. Normalmente são os que dizem que a vida “vai andando”. Malta que se queixa que não pode, que não tem, que nunca vai, que é difícil, que dói aqui e acoli. Malta que se escuda no “não sou capaz”, no “eles é que mandam”, no “são todos iguais”. Porque tem espinhas, porque tem casca, porque tem osso, porque tem côdea, porque está frio, porque está calor, porque é tarde, porque é muito cedo, porque dói a barriga, porque são horas de jantar, porque joga o Benfica (aqui no final, claro plágio aos Deolinda).
E tu, és dessa malta?
E que tal ser diferente? E que tal arregaçar as mangas e começar a diferença aqui e agora? Se queres um mundo diferente, faz a tua parte. Todos juntos somos mais, somos maiores, podemos mais, podemos tudo. Muda o teu mundo. Transforma o que podes em teu redor. Não podes, sozinho(a) acabar com a fome no mundo, mas podes pagar um hamburguer a um sem-abrigo. Ou podes ajudar o Banco Alimentar contra a Fome. Não podes reverter as emissões de CO2 sozinho(a), mas podes andar a pé em distâncias curtas, preferir produtos locais e poupar energia. Não podes sozinho(a) impedir a fuga aos impostos, mas podes pedir (ou passar) facturas. Não podes acabar com todo o crime, mas podes denunciar os que testemunhas. Não podes sozinho(a) limpar a tua cidade, mas podes não sujar e ensinar alguém. Não podes adoptar todas as crianças sem protecção, mas podes dirigir uma parte dos teus descontos de IRS para a AMI ou a Unicef. Não podes evitar todos os maus tratos para com as animais, mas podes assinar uma petição a pedir alteração na legislação. Não podes mudar sozinho(a) a governação do teu país, mas podes votar em quem acreditas. Não podes abolir toda a violência, mas podes não recorrer a ela. Não podes mudar tudo o que está mal, mas podes reclamar. Não podes acabar com todo o sofrimento, mas podes oferecer sorrisos.
Podes não conseguir realizar todos os teus sonhos do pé para a mão, mas podes não desistir e lutar por eles.
São os pequenos passos. Muitos passos pequenos fazem-nos chegar tão longe quanto quisermos. São as pequenas coisas. Muitas coisas pequenas fazem uma imensidão.
Faz a tua parte!
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Pronto, não é sóóó para isso. Já era, desde sempre, antes de me tomares de assalto o coração e seria sempre, contigo ou "sentigo". Mas contigo é melhor. Quero. Anda.