Todo tu poesia, amor. Permites-me que te ame hoje como se ama as brisas da manhã? Todo tu doçura, amor. Deixas que te sorva o mel do perfume em lágrimas? Todo tu audácia, amor. Nunca temeste os buracos grandes da alma, quase um aconchego. Todo tu homem, amor. Deixa que te aperte contra mim, quero beijar-te, quero fugir a correr a seguir. Todo tu um rio, amor. Permite que te beba sílaba a sílaba, pétalas de ti.